‘Economist’: ‘Se Bolsonaro não parar de provocar, seu mandato será curto’
Revista dedica artigo ao presidente

A edição desta semana da revista inglesa “The Economist” dedica um duro artigo ao presidente Jair Bolsonaro.
Sob o título “Aprendiz de presidente”, a “Economist” aborda as crescentes tensões criadas por Bolsonaro com a Câmara e o Senado, sobretudo com Rodrigo Maia.
E afirma que para aprovar a Reforma da Previdência é necessário um líder, o que inexiste no Brasil neste momento.
“O maior problema é que Bolsonaro ainda não mostrou se entende a importância do seu cargo. Ele vem dissipando seu capital político com seus preconceitos, por exemplo, chamando as Forças Armadas para comemorar do golpe militar de 1964″, diz trecho do artigo. “Se ele não parar de provocar, seu mandato será curto”, diz.
A revista também chama atenção para o crescente papel do vice, General Mourão.
Se o governo tem um protagonista, é o general Hamilton Mourão, que tenta impor alguma disciplina política. No entanto, ele está frequentemente em desacordo com a família Bolsonaro”, diz a publicação.
A “Economist” termina o artigo dizendo que é cedo para pensar em afastar Bolsonaro.
“Por mais que abominem Bolsonaro, os democratas não deveriam querer que ele seja impichado. Ainda é cedo. Mas a sua presidência já enfrenta um teste crucial”, conclui.