Dinheiro na conta
Andrea Haas, a mulher de Henrique Pizzolato, está compreensivelmente nervosa. O marido mensaleiro está preso na Itália. Talvez por isso, no fim de semana soltou os cachorros para cima da imprensa, atacando a tudo e a todos. Já em 2005, depois do depoimento do marido na CPI dos Correios, Andrea cuspira fogo Ao fim de […]
Andrea Haas, a mulher de Henrique Pizzolato, está compreensivelmente nervosa. O marido mensaleiro está preso na Itália. Talvez por isso, no fim de semana soltou os cachorros para cima da imprensa, atacando a tudo e a todos. Já em 2005, depois do depoimento do marido na CPI dos Correios, Andrea cuspira fogo
Ao fim de seu depoimento à CPI, sua mulher, Andréa Haas, irritada, ameaçou:
— O PT vai pagar o que fez com ele.
Beleza. Mas Andrea também deve explicações. Quais? Não custa reproduzir uma informação publicada pelo Radar em 2005. Ei-la:
“A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), presidida por Ary Graça, depositou em fevereiro 6 000 reais na conta da arquiteta Andréa. E daí? Bem, Andréa é mulher de Henrique Pizzolato, diretor de marketing do Banco do Brasil, que, veja só que coincidência, é patrocinador da CBV – o BB dá 30 milhões de reais por ano ao vôlei.
Pizzolato diz que não entendeu o depósito. E garante ter provas da devolução do dinheiro. Graça, por sua vez, nega qualquer depósito. Segundo ele, Andréa deu-lhe apenas alguns conselhos técnicos quando o centro de treinamento da CBV foi construído: “Mas nunca remunerei Andréa, uma mulher muito distinta”. As versões são conflitantes.
E as perguntas ficam no ar. Por que Pizzolato, no cargo graças ao ministro Luiz Gushiken, se calou por tanto tempo diante do depósito? E por que Graça não reconhece o depósito que Pizzolato confirma?”.