Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

CVM marca julgamento de gestora acusada de fraude de meio bilhão de reais

Escândalo protagonizado por Manoel Carvalho Neto e sua gestora de fundos de investimento Silverado veio à tona em 2016; entenda o caso

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 out 2024, 07h30

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) marcou para 15 de outubro o julgamento sobre a fraude de mais de meio bilhão de reais que o economista Manoel Carvalho Neto é acusado de ter cometido no comando da gestora de fundos de investimento Silverado, rebatizada alguns anos atrás de Florim Consultoria.

As possíveis punições vão de inabilitações, suspensões e proibições temporárias anos para atuar no mercado de valores mobiliários a multas que podem corresponder a até 50 milhões de reais, ao dobro do valor da operação irregular, ao triplo da vantagem econômica obtida ou ao dobro do prejuízo causado a investidores.

O escândalo veio à tona em 2016, depois de a agência de risco Standard & Poor’s anunciar que tinha retirado a classificação dos fundos de direitos creditórios (FIDCs) da Silverado, uma vez que não satisfaziam critérios mínimos para uma avaliação de rating.

Ao se debruçar sobre o caso, a CVM concluiu que Carvalho Neto conduziu operações fraudulentas que levaram à “destruição” do patrimônio líquido de três fundos “em poucos meses” – coisa de 560 milhões de reais, à época. 

Em valores atualizados, o rombo soma cerca de 870 milhões de reais. Entre as vítimas do golpe há clientes do porte de J.P. Morgan, SulAmérica Investimentos e a Aguassanta, da família Ometto

Continua após a publicidade

Os credores incluíram na denúncia representantes de instituições que faziam a administração e custódia dos fundos, como os bancos BNY Mellon, Santander Securities e Deutsche Bank, sob a acusação de que não teriam feito a diligência necessária para garantir a confiabilidade das operações da Silverado.

Depois de esmiuçar a papelada da Silverado, a área técnica da CVM identificou que Carvalho Neto usou empresas de fachada para emitir notas fiscais e faturas frias. Na prática, grande parte das operações que originaram os créditos constantes nas carteiras dos FIDCs “nunca ocorreu”, afirma a autarquia em relatório.

Em 2020, Carvalho Neto, a Florim, a Santander Securities e Marcio Pinto Ferreira (diretor de um dos FIDCs) fizeram propostas de termos de compromisso à CVM para se livrar do processo sancionador. Juntas, somavam 550.000 reais – menos de 0,1% do valor do rombo dos fundos da Silverado.

Levando em conta a “necessidade de ressarcimento dos prejuízos” e a natureza e a gravidade do caso, a CVM rejeitou as propostas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.