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Conselho de política energética adia mais uma vez decisão sobre Angra 3

Rui Costa, da Casa Civil, usa visita de presidente de Portugal como argumento para continuar discussão sobre viabilidade da usina nuclear em outra data

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 fev 2025, 15h16 - Publicado em 18 fev 2025, 12h46

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) adiou mais uma vez, em reunião nesta terça-feira, a decisão sobre a viabilidade financeira da retomada das obras da usina nuclear Angra 3. O Radar já havia mostrado que esse era o desfecho mais provável.

O principal defensor da postergação foi o ministro da Casa Civil, Rui Costa. A visita de Estado do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que exigirá a presença de vários ministros, foi um dos argumentos para continuar a discussão sobre a usina em outra data.

Nesta terça, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reapresentou seu voto favorável à aprovação, pelo CNPE, da outorga de autorização para exploração de Angra 3 e da definição do preço da energia da usina de acordo com estudo do BNDES, que propôs uma tarifa de comercialização de 653,31 reais por megawatt-hora para a usina.

A não aprovação pelo CNPE resultará em aportes imediatos dos acionistas (da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional, a ENBPar), incluindo a União, de até 14 bilhões de reais”, alerta Silveira em seu voto.

O ministro de Minas e Energia também descreve ofício em que a ENBPar reafirma que não possui capacidade financeira própria para apoiar a Eletronuclear, e a insuficiência de recursos comprometerá a execução das ações necessárias, podendo afetar o pagamento do combustível nuclear e levar à suspensão das operações das usinas de Angra 1 e 2”.

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O presidente da Frente Parlamentar Mista da Tecnologia e Atividade Nuclear, deputado Julio Lopes (PP-RJ), afirmou que a indefinição sobre Angra 3 se deve a um “enorme imbróglio” sobre a privatização da Eletrobras, que tem os avais dos financiamentos da usina.

Em 2023, o presidente Lula acionou a Eletrobras no STF contestando a redução da participação da União no conselho de administração da empresa, hoje limitada a um de dez assentos. Atualmente, a ação está suspensa para uma tentativa de conciliação entre as partes.

“Em meu entendimento, o governo federal tem direito a uma composição de quatro conselheiros, e, hoje, com 42% da companhia, tem apenas um conselheiro. Essa posição está sub-representada”, disse Julio Lopes.

O parlamentar espera que o Supremo determine a equalização da participação da União no conselho da Eletrobras e isso leve à continuidade das obra de Angra 3. “Essa postergação é grave e afeta toda a cadeia de suprimentos e contratos da obra”, declarou.

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