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Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Com Bolsonaro preso, direita tenta interditar o país no grito

Aposta no barulho revela o desespero dos aliados do capitão, diante do isolamento político e da falta de apoio nessa cruzada radical contra o STF

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 ago 2025, 16h40 - Publicado em 5 ago 2025, 15h22

Aliados de Jair Bolsonaro tratam a prisão do ex-presidente como um sinal de que o sistema democrático ruiu no país. Só numa democracia, no entanto, é que um grupo político pode tentar interditar o Parlamento — como fazem deputados e senadores do PL — para fazer valer suas vontades no grito.

O objetivo dos seguidores de Bolsonaro é travar o debate político, promover a vitimização do ex-presidente e, assim, antecipar a disputa eleitoral de 2026. Antes moderados, governadores de direita aderiram ao discurso de vitimização de Bolsonaro, lançando inverdades contra o STF.

O núcleo mais próximo de Bolsonaro acreditava que sanções dos Estados Unidos pudessem fragilizar a posição de Alexandre de Moraes no STF. O efeito, como se vê desde sexta-feira, foi inverso. O ministro tem hoje apoio dentro e fora do Supremo para julgar as ações contra bolsonaristas.

A aposta no barulho revela o desespero dos aliados do capitão, diante da falta de apoio nessa cruzada radical contra o STF. Bolsonaro está preso há quase 24 horas e o país segue em absoluta normalidade, não há povo nas ruas nem condições políticas para que os radicais consigam cumprir as ameaças contra o Supremo.

Mais cedo, os aliados de Bolsonaro ocuparam os plenários das duas Casas para ampliar o movimento em torno da insatisfação com a prisão do capitão. Dizem que não sairão de lá até que suas propostas sejam votadas. Davi Alcolumbre fechou o lugar e deixará os bolsonaristas lá até que cansem.

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Um dos líderes desse movimento, o senador Flávio Bolsonaro disse, em tom radical, que o país só terá paz se o Congresso promover o impeachment de Alexandre de Moraes, aprovar a anistia aos condenados de 8 de janeiro e votar propostas que limitam os poderes do STF.

Militando contra o Brasil nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro conclamou, há pouco, que a União Europeia e o Mercosul se juntem ao governo de Donald Trump nos ataques ao Judiciário brasileiro.

Vice-presidente da Câmara, o deputado Altineu Côrtes anunciou que aproveitará qualquer viagem internacional do presidente da Casa, Hugo Motta, para votar as matérias de interesse do bolonarismo.

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O bolsonarismo faz o que se espera dele, ao espernear pelo capitão preso. Espera-se agora que a classe política que não se juntou a esse movimento retome as discussões de termas importantes ao país.

O tarifaço está aí, há empregos em jogo e é preciso foco.

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