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Com Bolsonaro fora das redes, clã já disputa ‘herança’ digital do capitão

A ficha vai, aos poucos, caindo para o bolsonarismo: preso e provavelmente a caminho de uma condenação, o ex-presidente ficará ausente por um longo tempo

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 ago 2025, 06h01

Preso em casa há pouco mais de 15 dias, Jair Bolsonaro deve acompanhar na reclusão do regime domiciliar o julgamento do STF que pode conferir a ele uma pena de mais de 40 anos de prisão por ter liderado o plano de golpe de Estado, segundo a PGR. Aos poucos, a ficha cai para o bolsonarismo de que o ex-presidente, um ativo mobilizador político nas redes sociais, ficará fora de jogo nas redes por muito, mas muito tempo.

Para analisar essa saída de cena do capitão e como sua herança digital será inventariada pelo clã Bolsonaro, a Ativaweb realizou um estudo sobre o comportamento dos seguidores do ex-mandatário nas redes desde a sua prisão e exclusão do debate digital.

Com Bolsonaro fora das redes sociais, o protagonismo digital da família migra, segundo o estudo, para os perfis de Michelle, Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro. “Com base em dados públicos do Instagram e nossa tecnologia própria de análise semântica e clusterização de audiência, revela como cada membro do clã tenta ocupar espaços de influência com resultados distintos”, diz o levantamento.

O estudo mostra que a família Bolsonaro cobre um leque completo de estilos de comunicação aos olhos dos bolsonaristas: “Michelle representa a fé; Eduardo, o confronto patriótico; Carlos, a indignação conspiratória; Flávio, a tentativa racional. Mas apenas Eduardo conseguiu romper parcialmente o ciclo de repetição da audiência e alcançar novos públicos”.

Eduardo tem performance digital sólida
Entre os quatro, Eduardo Bolsonaro se consolida como o mais influente. Ele combina crescimento constante (+4,3% em julho), alto engajamento (1,77%) e presença nacional. “Sua comunicação mistura confronto ideológico com temas internacionais, o que amplia seu alcance para além da bolha bolsonarista. Hoje, Eduardo é o nome da família com maior ‘potencial viral’ nas redes, segundo nosso índice proprietário que cruza engajamento com crescimento”, diz o levantamento.

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Michelle: imagem positiva, mas na bolha
Michelle Bolsonaro tem o conteúdo mais bem avaliado do grupo (58% de sentimento positivo), impulsionado por uma narrativa emocional cristã, familiar e feminina. “No entanto, apesar da boa imagem, seu perfil mostra um engajamento muito abaixo da média (0,18%) e dificuldade de ampliar alcance fora do público evangélico-conservador. O conteúdo encanta, mas não mobiliza em larga escala”, diz o estudo.

Carlos: influência localizada e falta de renovação
Carlos Bolsonaro, apesar da atividade intensa e do tom provocador, apresenta um padrão reativo que não se traduz em crescimento real: “Seu conteúdo gira em torno de denúncias, perseguições e ataques simbólicos funcionando bem apenas dentro da base fiel”.

Flávio: o institucional
Flávio Bolsonaro, por outro lado, busca uma imagem mais institucional, segundo o estudo da Ativaweb, mas “carece de diferencial narrativo que o destaque”. Segundo o levantamento, Flávio “cresce pouco e mobiliza ainda menos” nas redes.

Sem Bolsonaro, Clã vai precisar se reinventar
O capital político-digital da família Bolsonaro segue forte, mas não se atualiza sozinho, diz o estudo. “A dependência simbólica de Jair ainda é visível em todos os perfis. O desafio agora é gerar influência própria, com conteúdo que emocione, mobilize e ultrapasse as barreiras da bolha”, diz a Ativaweb.

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