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Chefe dos Correios faz vídeo para empregados sobre rombo em plano de saúde

Fabiano Silva dos Santos admite que hospitais e clínicas suspenderam o atendimento à Postal Saúde, mas diz que os descredenciamentos são ‘muito pontuais’

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 abr 2025, 20h13 - Publicado em 10 abr 2025, 18h37

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, gravou um vídeo para os canais internos de comunicação da estatal sobre os problemas de custeio da Postal Saúde, operadora de autogestão de planos de saúde para funcionários da empresa.

Na semana passada, o Radar mostrou que, ao menos de novembro de 2024 a março deste ano, os Correios não fizeram nenhum repasse para a Postal Saúde, deixando um rombo de 400 milhões de reais no caixa da operadora.

Diante do calote, vários prestadores da rede credenciada comunicaram à empresa a suspensão unilateral do atendimento aos beneficiários dos planos de saúde, entre eles Rede D’Or, Unimed, Dasa, grupo Kora e Beneficência Portuguesa (BP).

Nesta quinta-feira, os Correios publicaram um vídeo em seus canais internos em que o presidente responde a perguntas que diz ter recebido de funcionários (não identificados), em um programa chamado “Direto ao Ponto”.

O conteúdo está disponível no YouTube apenas para quem recebe o link diretamente. Não é possível encontrá-lo por meio da busca da plataforma.

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Depois de ler uma pergunta sobre a Postal Saúde, Santos afirma que a operadora está “revendo e renegociando alguns contratos que são muito onerosos para o plano, dentro das regras da ANS”, para tornar o benefício “mais eficiente e sustentável”.

Ele admite casos de descredenciamento da Postal Saúde por prestadores de serviços clínicos e hospitalares, mas alega que essas situações são “muito pontuais” e insiste que “não há falta de cobertura do plano de saúde”.

Assista abaixo:

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Corte de repasses

O Radar apurou que, quando os Correios cortaram os repasses em novembro, os executivos da Postal Saúde ainda conseguiram negociar com algumas das maiores redes prestadoras de serviço para que os atendimentos aos beneficiários não fossem suspensos. Mas, com o passar dos meses, a situação se tornou insustentável.

Fundada em 2013, a operadora tem cerca de 200.000 beneficiários, entre funcionários dos Correios e dependentes, e uma rede credenciada com aproximadamente 13.000 prestadores em todo o Brasil.

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Historicamente, os Correios injetam uma média de 170 milhões de reais por mês no custeio da Postal Saúde, somando cerca de 2 bilhões de reais por ano. Se não houver qualquer repasse à operadora de autogestão até a próxima quinta-feira, 10 de abril, o rombo vai saltar para próximo dos 600 milhões de reais.

Na cúpula da Postal Saúde, existe o temor de que, persistindo o calote, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) comece a avaliar uma intervenção na empresa. Isso porque, sempre que fazem o descredenciamento unilateral de um plano de saúde, as prestadoras são obrigadas a notificar a ANS, justificando a decisão.

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