A prisão dos cerca de 30 doleiros na semana passada, durante a Operação “Câmbio, Desligo”, abriu à Lava-Jato uma nova via investigatória de extensão inimaginável.
Se Alberto Youssef, sozinho, conseguiu entregar em delação dados que viraram o mundo político do avesso, imagine o potencial ofensivo das informações de três dezenas de personagens do mesmo ramo.
Em Brasília, a “Câmbio, Desligo” já gerou piadas com algumas das mais notórias excelências que hoje dão expediente no presídio, entre elas o ex-presidente da Câmara.
Diz um profundo conhecedor dos corredores da capital: “Se houvesse um critério jurídico comparativo, poderíamos dizer, desde a prisão dos doleiros, os processo de Eduardo Cunha viraram assuntos de pequenas causas”.
Nem tanto…