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Campanha de Bolsonaro estuda reagir a vídeo de Lula sobre carne humana

A equipe jurídica do presidente analisa a propaganda do petista que usou trechos de entrevista na qual ele disse que comeria carne humana de um índio

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2022, 19h06 - Publicado em 7 out 2022, 15h51

A equipe jurídica da campanha de Jair Bolsonaro está analisando a propaganda eleitoral de Lula que exibe trechos de uma entrevista concedida em 2016 pelo presidente em que ele conta que comeria a carne humana de índio, para decidir se aciona o TSE.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, declarou à coluna Painel, da Folha, que a campanha vai recorrer à Justiça Eleitoral porque o PT usou “fake news, frase fora de contexto”. Ele, no entanto, apresentou uma versão inexistente para tentar explicar a fala de Bolsonaro (veja a íntegra da declaração abaixo).

“O presidente fala que na selva você passa por maus bocados, tem gente que acaba, pela lei da sobrevivência, comendo carne humana, de índio, de animal, de qualquer coisa. Aí cortaram só essa parte e colocaram”, disse Faria.

Já o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, foi às redes sociais reclamar da campanha do petista, a quem apoiava até a última eleição.

“Canibalismo, Lula? Foi isso que sobrou pra vocês? Já que ‘genocida’ não colou, o presidente Bolsonaro é canibal? Eu pensei que iam bater o desespero e baixaria no horário eleitoral na última semana. Me enganei. Lula, vergonha alheia!”, escreveu o ministro.

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As declarações de Bolsonaro na entrevista que viralizou nesta semana, concedida ao então correspondente do jornal The New York Times, Simon Romero, ocorreram no contexto de respostas dele sobre a entrada de imigrantes e refugiados no Brasil. O então deputado disse que o país não deveria aceitar quem viesse para “querer impor a sua cultura”.

Na sequência, citou um exemplo do Haiti e disse que esteve no país anos antes e percebeu a miséria local. Ele relatou ter visto mulheres se oferecendo por sexo “sem higiene nenhuma”. “Não comi, não preciso disso. Se precisar, eu como”, declarou.

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Ele então emendou com a história sobre o indígena que teria comido. Leia a seguir a íntegra do relato de Bolsonaro:

Como quase comi um índio em Surucucu (Roraima) uma vez. Eu vou te falar o que é que comer um índio. Vou te falar, o.k.? Não comi comida nenhuma lá, porque a pessoa fica em cima da panela abanando pra não sentar mosca. Se parasse um segundo, enche de mosca. Estive em Surucucu certa vez e aí comecei a ver lá as mulheres índias passando com carregamento de banana nas costas e um índio passa limpando os dentes com capim. Eu perguntei: ‘O que é que tá acontecendo?’. Eu vi muita gente andando, né? ‘Morreu um índio e eles estão cozinhando’. Eles cozinham o índio. É a cultura deles. O corpo. “É pra comer… cozinha por dois, três dias e come com banana. E daí eu queria ver o índio sendo cozinhado. Daí o cara: ‘Se for, tem que comer’. Eu falei: ‘Eu como!’. Daí, a comitiva, ninguém quis ir… ‘Vamo comigo lá.’ Ninguém quis ir. Daí, como a comitiva não quis ir, porque tinha que comer o índio, não queriam me levar sozinho lá. Daí não fui. Eu comeria um índio, sem problema nenhum. É cultura deles. E eu me submeti àquilo, tá o.k.?

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