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Braskem desligou bombas em minas para economizar energia, diz Confea

Relatório enviado pelo conselho de engenharia a CPI diz que “desleixo” da petroquímica causou despressurização que pode ter afundado solo em Maceió

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 11h16 - Publicado em 18 mar 2024, 15h01

Um relatório até então inédito do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) enviado à CPI da Braskem no Senado concluiu, em dezembro de 2019, que a petroquímica desligou bombas de pressurização em cavernas de minas de salgema inativas para economizar energia em períodos de bandeira vermelha, quando a tarifa cobrada pela distribuidora de energia elétrica era mais alta.

O “desleixo” da empresa e o “abandono” dos poços, avaliou um grupo de trabalho do Confea à época, causou despressurização nas cavernas e provocou “fluência salina”. Segundo o relatório, “há fortes indícios de que as deformações provocadas pela fluência do sal nos poços inativos sejam responsáveis pelas subsidências superficiais e suas consequências (fraturamento e rachaduras superficiais)” em Maceió.

Para o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), a acusação de que houve negligência no monitoramento e na manutenção das minas é “muito grave”. Ele vai propor, nesta terça, que a CPI ouça o depoimento dos representantes do Confea responsáveis pelo laudo.

O grupo de trabalho do conselho acrescentou que, “apesar dos fortes indícios à luz dos dados (em dezembro de 2019), não se pode afirmar categoricamente que as subsidências superficiais (ainda em andamento) e suas consequências são resultados dos deslocamentos e eventuais rupturas das cavidades resultantes da extração de sal”.

Em nota, a Braskem afirmou que a extração de sal-gema em Maceió “sempre respeitou os parâmetros técnicos aplicáveis à atividade, foi acompanhada interna e externamente utilizando a melhor técnica disponível no momento, fiscalizada pelos órgãos públicos competentes e com todas as licenças necessárias para sua operação”. 

Ainda segundo a empresa, “todas as informações sobre as cavidades, cuja extração foi definitivamente encerrada em 2019, constam do processo minerário e são públicas”.

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