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Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Bolsonaro omitiu repasses para manter atuação de Eduardo nos EUA, diz PF

Filho e pai teriam utilizado mecanismos para dificultar a rastreabilidade de repasses milionários, segundo a investigação

Por Pedro Pupulim Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 ago 2025, 22h50

No relatório de 170 páginas em que indicia o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro por diferentes crimes envolvendo a tentativa de atrapalhar o julgamento da trama golpista no STF, a Polícia Federal apontou mecanismos utilizados por pai e filho para omitir o envio de recursos financeiros ao deputado nos Estados Unidos.

Segundo a PF, o dinheiro enviado serviu para amparar as condutas de Eduardo junto ao governo Trump para pressionar ministros do STF quanto ao julgamento da tentativa de golpe de Estado envolvendo seu pai.

No documento, a PF afirmou que desde o início de 2025, Bolsonaro realizou seis transferências fracionadas para Eduardo, somando 111.000 reais, como forma de evitar o acionamento de mecanismos de controle legal.

As autoridades também apontaram que Bolsonaro, mesmo sabendo de sua proibição de se ausentar do país, teria gastado quase 106.000 reais para comprar, também de modo fracionado, moedas em dólar.

Outro aspecto relevante, de acordo com a PF, diz respeito à frequência com que o ex-presidente realizou saques em espécie em moeda nacional ao longo de 2025. Ao longo de 2025, Jair Bolsonaro realizou 40 transações, entre saques em caixas eletrônicos e atendimento presencial em guichê bancário, contabilizando 130.800 reais movimentados no período.

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Por fim, a PF destacou que tanto Jair quanto Eduardo fizeram repasses de dois milhões de reais cada às contas de suas respectivas esposas, Michelle e Heloísa Bolsonaro. O objetivo seria o de dificultar a rastreabilidade dos valores, usando as contas das esposas como “contas de passagem”.

“Nesse sentido, o conjunto probatório relativo aos dados financeiros de JAIR BOLSONARO e EDUARDO BOLSONARO, analisados sob o contexto investigativo de interesse, corroboram que os investigados se utilizaram de diversos artifícios para dissimular a origem e o destino de recursos financeiros, com o intuito de financiamento e suporte das atividades de natureza ilícita do parlamentar licenciado no exterior. Neste aspecto, o elemento volitivo em comum dos investigados se revela na utilização de estratégias idênticas de fracionamento e repasse dos valores recebidos, no mesmo contexto de tempo, de forma a alcançar êxito quantos as finalidades ilícitas pretendidas”, concluiu a PF.

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