Bem longe do Pará, o Pau-Brasil estará no centro do debate de outra COP
Associação denunciará a omissão de entidades internacionais no combate ao contrabando da madeira usada na fabricação de instrumentos musicais
Dias após a COP30, um outro evento internacional promete agitar a “diplomacia verde” e colocar o pau-brasil no centro do debate.
Durante a COP20 da Cites – convenção que regula o comércio de espécies ameaçadas -, que acontecerá no fim de novembro no Uzbequistão, a Associação Nacional da Indústria da Música denunciará a omissão de entidades internacionais no combate ao contrabando da madeira usada na fabricação de instrumentos musicais.
De acordo com a Anafima, a falta de ação desses organismos levou o Brasil, por meio do Ibama, a apoiar a inclusão do pau-brasil no Anexo 1 da Cites – medida que, na prática, inviabiliza o uso da madeira legal em instrumentos como arcos de violino.
Segundo a entidade, desde a COP19, não houve cumprimento das regras da Anotação #10, que previa rastreabilidade e cooperação entre países.
No evento, a associação apresentará um documento cobrando responsabilização internacional e compromisso dos compradores com a origem da madeira, priorizando o pau-brasil com licença Cites, modelo seguido pelos produtores brasileiros.
“O Brasil cumpre as regras e paga o preço por isso, enquanto outros países continuam comprando e vendendo pau-brasil sem controle. Não dá para proteger a espécie com dois pesos e duas medidas”, afirma o presidente da Anafima, Daniel Neves.
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