Barroso abordará “visão jurídica e institucional” no Brazil Economic Forum

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, terá uma intensa agenda acadêmica internacional na reta final deste mês, antes da reabertura do ano judiciário. Também professor, o ministro falará em eventos na Suíça e em universidades dos Estados Unidos sobre temas como segurança jurídica no Brasil, combate à desinformação nas redes sociais, mudanças climáticas, além de democracia e o avanço do populismo autoritário no mundo.

No dia 23, Barroso participará do Brazil Economic Forum Zurich, evento organizado por VEJA e o Grupo de Líderes Empresariais, o Lide, em Zurique. No evento, o magistrado falará sobre a “visão jurídica e institucional do Brasil e os reflexos na vida do país”.

Antes, no dia 20, ele estará em Davos, também na Suíça, onde terá um encontro com a vice-presidente de Assuntos Governamentais e Políticas Públicas para a Europa do Google, Annette Kroeber-Riel. No dia seguinte, participará como orador da sessão do Fórum Econômico Mundial sobre o Brasil, no qual deve falar da questão ambiental. Já no dia 22, palestrará na Casa Brasil sobre segurança jurídica e falará na sessão do fórum sobre segurança digital.

“O Brasil é referência mundial em alguns temas, como a preservação ambiental e pelo fato de ser a quarta maior democracia do mundo. Nossas instituições democráticas têm se mostrado resistentes e isso chama a atenção dos pesquisadores, acadêmicos e empresários. Debater as questões sobre o Brasil fora do país é relevante para que o mundo saiba o que acontece aqui”, declarou o ministro ao Radar.

Universidades americanas

A partir do dia 27, Barroso começará um giro por três das mais importantes universidades dos Estados Unidos, sendo o primeiro compromisso em Yale, onde ele explicará um pouco sobre o funcionamento do Judiciário brasileiro, ao lado de outros professores e juristas.

No dia 28, o presidente do STF visitará a Universidade de Princeton para falar do papel das Supremas Cortes nas democracias e na “resistência institucional ao populismo autoritário”.

A viagem se encerra na Harvard Kennedy School, da qual Barroso é colaborador acadêmico, para falar sobre o papel do Supremo no Brasil.

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