As razões que levaram relator a ‘poupar’ Eduardo no Conselho de Ética

Relator do processo de cassação contra Eduardo Bolsonaro, o deputado Marcelo Freitas apresentou nesta quarta-feira parecer pelo arquivamento da iniciativa. Um pedido de vista adiou a apreciação do parecer, que deve ser analisado na próxima semana.

Aliados de Freitas destacam que o caminho escolhido por ele foi motivado por uma série de razões – de eleitorais a regimentais.

Segundo apurou o Radar, o relator, que foi eleito em 2018 na esteira do bolsonarismo, avaliou que sugerir uma punição do filho de Jair Bolsonaro poderia lhe render dores de cabeça e impor dificuldades para suas pretensões eleitorais em 2026.

Além disso, Freitas compartilhou com interlocutores de que está “pacificado” dentro do Legislativo que Eduardo deve perder seu mandato por faltas, já que está exilado no exterior e não tem marcado presença nas sessões.

Por isso, ele não precisaria se desgastar junto a colegas e ao eleitorado mais conservadores e optou por poupar o filho de Bolsonaro.

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