Radar

Por Robson Bonin

Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Brasil

As dúvidas dos brasileiros sobre a tragédia de Paraisópolis

Nove adolescentes foram mortos pela PM no último fds durante baile funk

Por Pedro Carvalho Atualizado em 6 dez 2019, 14h34 - Publicado em 6 dez 2019, 14h03

Baile funk nas ruas de Paraisópolis, São Paulo, sábado, 26 de maio de 2018. (Luiz Maximiano/VEJA)

Paraisópolis foi o assunto que mais cresceu nas buscas no Brasil entre domingo e terça-feira, segundo dados do Google Trends. As consultas pela comunidade saltaram 5.000% entre domingo e terça-feira.

Os assuntos mais buscados sobre Paraisópolis desde domingo foram “morte”, “baile” e “funk”.

Já os assuntos que mais cresceram sobre Paraisópolis desde domingo foram “tragédia”, “vítimas” e “pisoteamento”, enquanto os termos de busca que mais cresceram sobre a favela foram “tragédia paraisópolis”, “mortos paraisópolis” e “paraisópolis baile funk”.

Até sábado, dia antes da tragédia, a consulta mais buscada sobre Paraisópolis, com exceção do nome da comunidade, era “Bob Paraisópolis”, em referência a Tauã Elias da Silva – o MC Bob -, funkeiro que mora no bairro. Já “Onde fica o baile da DZ7?” foi uma das perguntas mais buscadas na semana anterior às mortes no bairro.

Nesta semana (dados desde domingo) ante a passada o interesse de busca por Paraisópolis no estado de São Paulo cresceu 80 vezes e na cidade de São Paulo, subiu 65 vezes. Já no Brasil, houve 100 vezes mais buscas pelo bairro desde domingo até esta terça-feira ante os 7 dias da semana passada.