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Brasil

Após invasão de prefeitos, Ibaneis defende regras para Congresso funcionar

Governador do DF, que decretou lockdown, diz que presença de autoridades, mesmo na epidemia é o "preço que se paga por ser a capital da República"

Por Evandro Éboli SEGUIR SEGUINDO 26 fev 2021, 10h15

Fila para entrar na Câmara — Prefeitos e seus secretários e assessores formam filas enormes para ingressar na Câmara, onde gabinetes chegaram a ser fechados por causa da Covid-19// (Lula Marques/Liderança-PT/Divulgação)

O governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou ontem a instituição do lockdown no Distrito Federal. Entre 20h até às 05h, todos os estabelecimentos terão que fechar, exceto os serviços essenciais.

A regra vale a partir de segunda-feira.

Nesta semana, Brasília viveu uma “invasão” de prefeitos e assessores, que lotaram não só corredores e gabinetes do Congresso Nacional, mas também bares, hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos da capital.

Essa situação preocupa o governador.

“É o preço de ser a capital da República”, disse Ibaneis ao Radar.

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Sobre esse movimento de autoridades, o governador afirmou que irá conversar com os presidentes das Arthur Lira (Câmara) e Rodrigo Pacheco (Senado) para estudar adoção de medidas.

“Vou fazer contato com os presidentes das duas casas para ver se colocamos algumas regras”, afirmou.

Perguntado se o lockdown pode restringir o horário de sessões de votação no Congresso, respondeu:

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“O maior problema é o trânsito de prefeitos e autoridades”.