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Por Nicholas Shores (Interino)
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Ao tomar posse, Padilha tenta resgatar polarização da pandemia
Em seu primeiro discurso como ministro da Saúde, o médico usou o termo “negacionistas” para se referir à gestão Bolsonaro
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10 mar 2025, 16h36 • Atualizado em 10 mar 2025, 16h57
Está acontecendo no Palácio do Planalto, neste momento, a cerimônia de posse de Alexandre Padilha como ministro da Saúde, substituindo Nísia Trindade, e de Gleisi Hoffmann na articulação política do governo. Em seu discurso, finalizado há pouco, o novo chefe da Saúde cutucou as políticas adotadas pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19.
De acordo com Padilha, que não citou nomes, o governo anterior foi formado por “negacionistas” que têm “as mãos sujas de sangue” devido às mortes ocorridas durante o período de crise sanitária.
“Na condição de ministro da Saúde, como médico, professor universitário, pesquisador e defensor do SUS, terei sim um inimigo, diante do qual nunca recuarei: o negacionismo e as ideologias que desprezam a vida. Negacionistas, vocês têm as mãos sujas com o sangue de todos aqueles que partiram na pandemia de covid-19. Este governo não permitirá que a perversidade de vocês gere indiferença e desprezo à vida das nossas crianças e das famílias brasileiras. Não permitiremos que discursos irresponsáveis e mentiras. por vezes propagados de maneira criminosa, nos impeçam de proteger a vida e o futuro das nossas famílias”, disse.
O novo ministro foi fortemente aplaudido no evento.
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