A reação do ex-ministro de Bolsonaro ao ser retirado da Comissão de Ética
Segundo Célio Faria, bastava um pedido do governo Lula para abdicar do posto na CEP
Nomeado em dezembro por Bolsonaro para a Comissão de Ética Pública da Presidência, o ex-ministro Célio Faria Júnior foi pego de surpresa ao ser dispensado por um decreto de Lula, na terça-feira, apesar de ter mandato até 2025.
Ele disse ao Radar que não é de brigar, mas não descarta acionar a Justiça contra o ato do petista, caso os outros colegas retirados da CEP decidam que esse é o melhor caminho.
Célio garante ainda que teria renunciado se alguém do governo tivesse entrado em contato.
Questionada pelo Radar sobre as mudanças promovidas por Lula, a comissão informou, por meio de sua Secretaria-Executiva, que “é prerrogativa do Presidente da República nomear os conselheiros da CEP”.
O decreto que regulamentou o órgão, de 2007, se limita a apontar que ele será integrado por “sete brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública, designados pelo Presidente da República, para mandatos de três anos, não coincidentes, permitida uma única recondução”.