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A fúria do funcionalismo federal com Bolsonaro

Servidores públicos estão revoltados com a falta de reajuste salarial prometido pelo presidente

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jul 2022, 17h04 - Publicado em 6 jul 2022, 13h11

Vencido o prazo legal para a concessão de reajustes à categoria, o funcionalismo federal está furioso com Jair Bolsonaro, que não cumpriu a promessa de aumentar os salários neste ano. Nesta terça, delegados e peritos da PF divulgaram uma carta pública para demonstrar a revolta contra o presidente.

Agora, foi a vez de a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público divulgar uma nota para “expressar extrema indignação”. Para a “Servir Brasil”, Bolsonaro “entrou para a história”, por ser o único presidente que não concedeu reajustes das perdas inflacionária aos servidores.

“O prazo para a concessão se encerrou nesta semana, 4 de julho. Por negligência do governo, os 1 milhão e 200 mil servidores civis da União, ativos e inativos, e seus pensionistas, não tiveram seus direitos mínimos respeitados”, diz o texto.

“É preciso ressaltar que trata-se da recomposição das perdas inflacionárias, e não aumento salarial, um ajuste necessário ao movimento inflacionário e econômico do país. Por diferentes oportunidades, o governo de Bolsonaro desprezou a categoria de servidores públicos, ignorando a importância do trabalho e contribuição ao Brasil. O ato de não repassar um ajuste garantido pela Constituição é mais uma representação de maltrato à categoria por parte do governo”, completou a frente parlamentar.

Agora, segundo a nota, resta aos servidores “a expectativa de novos presidentes que respeitem os esforços dos trabalhadores da categoria”. “Seguiremos na luta para que atos de desrespeitos como este não se repitam no governo de Bolsonaro ou de qualquer outro que ocupar a cadeira maior do Executivo”, concluiu.

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