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Por Robson Bonin

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Brasil

A dancinha de Rui Costa no palanque de Lula na Bahia

Ministro repete gesto da primeira-dama Janja, que causou irritação na ala opositora ao governo federal

Por Pedro Pupulim SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 7 fev 2025, 14h26 - Publicado em 7 fev 2025, 13h30

Momento da dança do ministro Rui Costa, da Casa Civil. — Momento da dança do ministro Rui Costa, da Casa Civil (Canal Gov/Youtube)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, repetiu o ato da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, e fez uma “dancinha” quando participava, nesta sexta-feira, da cerimônia “Água para Todos” com Lula e outros pares, em Paramirim, na Bahia. O ex-governador do estado subiu ao palanque onde estava o presidente e, antes de começar seu discurso, dançou enquanto fazia o gesto do “L” – símbolo adotado pela campanha de Lula – em frente ao público que acompanhava o evento.

Na segunda-feira desta semana, Janja publicou um vídeo em seus “stories”, recurso da plataforma Instagram, caminhando e celebrando a aproximação do Carnaval de 2025, enquanto ouvia a música Ramalhete de Flor, lançada há 14 dias pela cantora e ministra da Cultura, Margareth Menezes.

O episódio causou alvoroço na ala da oposição ao governo federal. O vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil) fez uma publicação em seu perfil no X, antigo Twitter, criticando a postagem da primeira-dama por estar “se preocupando com o carnaval” enquanto o país enfrenta uma alta nos preços de produtos como gasolina e café, além da alta do dólar.

A guerra dos bonés

O evento também contou com o uso de bonés com o emblema “O Brasil é dos Brasileiros” e com uma bandeira da Bahia, na lateral, por integrantes do governo Lula. Utilizado pela primeira vez pela ala governista durante a votação para eleger os novos presidentes da Câmara e do Senado, no dia 1º de fevereiro, o adereço foi interpretado pela oposição como uma provocação direta ao novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, na ocasião, acusou os ministros de Lula de serem “anti-Trump”.