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Por Trás dos Números

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Renato Meirelles é pai da Helena, acredita que a Terra é redonda, está à frente do Instituto Locomotiva e, neste espaço, interpreta os números muito além da planilha Excel

Gastos com material escolar pesam no bolso das famílias brasileiras

Utilizar materiais e uniformes escolares dos irmãos mais velhos ou dividir a conta com amigos são saídas para economizar

Por Renato Meirelles 6 jan 2025, 17h48

O aumento nos preços dos materiais escolares é uma preocupação recorrente para muitas famílias, especialmente com a proximidade do início do ano letivo, porque impacta diretamente o orçamento doméstico. Alguns pais preferem se antecipar e comprar todo o material em dezembro, mas em janeiro, após as festas de final de ano, muitas famílias ainda irão enfrentar as filas nas papelarias.

Os gastos anuais com livros e materiais escolares podem impactar cerca de 85% do orçamento das famílias com crianças em idade escolar, como mostra a nossa última pesquisa, uma parceria entre o Instituto Locomotiva e a QuestionPro. Para se ter uma ideia, a previsão de gastos com material escolar chegou a incríveis R$ 49,3 bilhões neste ano, um salto de 43,7% nos últimos quatro anos. Se confirmada, será uma das maiores vendas de material escolar da história recente do nosso país.

Um aumento que pode estar relacionado à alta da inflação e também por conta da recuperação de poder de compra dos brasileiros pós pandemia. Além disso, muitas vezes os gastos altos podem ser reflexo da culpa sentida pelos pais que não podem acompanhar de perto o dia a dia dos filhos na escola.

O impacto das compras é maior para as famílias de classe média, especialmente aquelas que se esforçam para manter os filhos em escolas particulares. Para 95% delas, o orçamento fica comprometido, evidenciando que, mais do que uma despesa, esses gastos representam um esforço para investir em educação. O levantamento mostra que um terço desses brasileiros estão parcelando as compras para conseguir pagar, ou seja, estão se endividando para os próximos meses.

Para diminuir o impacto no bolso e não ficar no prejuízo, pais com mais experiências estão dando dicas para os mais novatos. As famílias podem se apegar a algumas dessas ideias na hora compra, como por exemplo as compras coletivas: se reúnam com amigos próximos e familiares para organizarem compras coletivas, em atacados, compras maiores geralmente sai com preço unitário mais barato. É a mesma ideia da compra dos atacados de roupa, só que com os materiais escolares. Outra dica valiosa: só vale pagar à vista se conseguir um bom desconto do vendedor.

Outra dica é o reaproveitamento de algum material que não foi usado no ano anterior ou até mesmo as peças usadas do irmão mais velho. O mesmo acontece com o uniforme escolar. É impressionante como há dois anos tem crescido o número de pais e mães que fazem um grande bazar interno dentro das escolas, onde se troca uniformes escolares. Quanto mais o brasileiro se ajudar, maior será a economia. Mas o mais animador nesses dados é saber que os brasileiros estão investindo em educação e esperam garantir um futuro melhor para seus filhos e para o País.

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