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GEO: por que você precisa disso para sua marca e por onde começar

Primeiro era necessário encantar apenas o cliente, depois tivemos de agradar o Google. Agora, chegou a vez das IAs e da Generative Engine Optimization

Por Alvaro Leme 21 abr 2025, 11h17

Entramos na era da GEO, meus caros. Acostumem-se com a sigla, que significa Generative Engine Optimization e se refere à adequação da sua marca para que ela seja citada em resultados de pesquisas realizadas por chatbots como o ChatGPT, a Perplexity e ferramentas similares. Lembra de quando diziam que não existir no Google equivalia a não existir de verdade? Pois é, cada vez mais, essa perspectiva tem sido associada às inteligências artificiais generativa.

Essa mudança reflete uma alteração nos costumes dos usuários. Qualquer pessoa que tenha usado uma IA para pesquisas há de concordar que o resultado entregue é mais completo e rápido do que a busca tradicional. Um levantamento da consultoria Gartner aponta que houve redução de 25% no número total de buscas no Google em 2024.

Outro estudo indica que o consumidor brasileiro é especialmente empolgado com IAs generativas – mais que a média dos países, aliás. Foi uma pesquisa feita pela Ipsos com o Google, que envolveu 21 mil pessoas em 21 países no ano passado. Enquanto a média global de uso de IA generativa (não só para buscas) foi de 48%, aqui entre nossos conterrâneos esse número foi de 54%.

Enquanto o SEO tinha como meta ranquear páginas nos resultados de busca do Google, o GEO procura tornar o conteúdo a principal referência citada ou resumida por essas IAs quando respondem perguntas dos usuários. Para ser encontrado e citado, o conteúdo precisa ser facilmente compreendido, confiável e relevante para as IAs, que sintetizam informações de múltiplas fontes para gerar suas respostas.

Ou seja, mais do que encantar clientes com bons produtos e serviços, vivemos numa era em que virou fundamental agradar as IAs para conseguir chegar até eles. E aqui não falamos apenas de empresas especializadas em criar conteúdo, porque o que está em questão é a manutenção de autoridade, a ideia de ser referência na sua área — em última análise, praticamente todo negócio contemporâneo depende de conteúdo.

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E como é que se faz uma estratégia de GEO? Felizmente, embora o consumidor humano seja geralmente mais imprevisível e difícil de compreender, agente maquínicos tendem a ser menos enigmáticos. E, em certa medida, muito do que as IAs procuram já era importante quando se falava em SEO.

1) Adicionar citações e fontes confiáveis: Conteúdo que referencia dados, estudos e fontes reconhecidas tende a ser mais citado pelas IAs.

2) Incluir estatísticas e dados quantitativos: Respostas baseadas em números e fatos objetivos aumentam a credibilidade.

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3) Usar linguagem clara e objetiva: Textos fáceis de entender são mais facilmente resumidos e utilizados pelas IAs.

4) Cultivar autoridade e reputação: Marcas reconhecidas e conteúdos assinados por especialistas têm mais chances de serem escolhidos.

5) Aprimorar a estrutura do conteúdo: Listas, títulos claros e organização lógica facilitam a extração de informações pelas IAs.

De modo geral, a principal diferença entre GEO e SEO tem a ver com o modo como os mecanismos de busca envolvidos lidam com os pedidos dos usuários. A busca tradicional se baseia primordialmente em combinar palavras-chaves. A executada pelos chatbots, por sua vez, tem foco na qualidade do conteúdo, o que abrange a breve lista acima — que, vale deixar claro, não tem pretensão alguma de esgotar o tema. Isso quer dizer que a gente não precisa mais se preocupar com SEO? Não, ambos terão de continuar no radar de quem quer manter sua presença digital relevante.

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