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Pé na estrada

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Viagens de carro para quem ama o caminho tanto quanto o destino

A estratégia da Ford para ganhar corpo no segmento de SUVs médios

Nova versão do Territory, utilitário com foco em conforto e espaço a bordo, chega ao Brasil para disputar um nicho concorrido do mercado

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jul 2025, 19h21 - Publicado em 7 jul 2025, 19h00

Lançado em 2018, o Territory, SUV médio da Ford produzido em parceria com a chinesa JMC, é um produto global. Hoje é vendido em 70 territórios, incluindo países da África e do Oriente Médio. No Brasil, a nova geração foi lançada em agosto de 2023, totalmente repaginada, para privilegiar o espaço interno e conforto ao dirigir. Agora, o modelo ganhou novidades de design, mudanças no interior e ajustes de suspensão e amortecedores refinados para o mercado brasileiro, sem mudança no preço da geração atual, vendido a R$ 215 mil. O objetivo da empresa é ganhar volume no concorrido mercado de SUVs médios.

O lançamento faz sentido no portfólio que a Ford oferece atualmente para o consumidor brasileiro. Para quem quer se aventurar fora da estrada, há o Bronco. Para quem quer um muscle car clássico, há o Mustang. Quem quer um elétrico pode optar pelo Mustang Mach-E. No segmento de picapes, oferece desde um modelo mais compacto, a Maverick, inclusive em versão híbrida, passando pela Ranger, segunda mais vendida entre as médias (e que tem uma versão extrema para o offroad, a Raptor) e chegando na F-150, uma das únicas caminhonetes full-size do nosso mercado. O Territory entra como opção urbana e familiar.

Apesar dos bons predicados, o SUV médio nunca decolou no país, em comparação com os rivais. Em 2024, foram 5.631 emplacamentos, de acordo com dados da Fenabrave. No total, segundo a montadora americana, há cerca de 13 mil unidades circulando no Brasil. Segundo a própria Ford, concorre na mesma categoria que dois modelos da Jeep, o Compass e o Commander, e o chinês Haval H6, da GWM. No caso do Compass, está na mesma faixa de preço. O Commander é mais caro, mas o Territory tem porte semelhante, embora sem versão para sete ocupantes. Tem tamanho compatível com o Haval H6, mas o chinês seja oferecido em versões híbridas, enquanto o SUV da Ford chega apenas com motorização a gasolina (embora na China, onde é fabricado, tenha uma versão híbrida plug-in, ainda sem data para desembarcar por aqui). Para Dennis Rossini, gerente de comunicação da Ford, no entanto, o Territory teve o maior crescimento em vendas e perde apenas para a Ranger nas vendas brasileiras. Ou seja, há potencial para o utilitário.

O que mudou?

A nova versão do Territory chega com alterações no design, especialmente na grade octogonal, com farol de LED integrado, para-choque na cor da carroceria e novas rodas de 19 polegadas. Ele é vendido em seis cores, sendo três novas (um cinza, um azul e um verde). O interior também mudou. Ficou mais sofisticado, com texturas que imitam madeira e apliques em couro, macios ao toque, além de costuras aparentes. Os bancos receberam aquecimento e resfriamento, e é possível escolher a iluminação ambiente, com 26 opções de cores. São mudanças pontuais, no entanto.

Interior da nova versão do Territory
Interior da nova versão do Territory (Ford/Divulgação)
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Sob o capô está o mesmo motor Ecoboost Turbo de injeção direta que produz 169 cv de potência e 250 kgfm de torque mesmo em baixas rotações. Ele faz médias de 8,8 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada, sempre com gasolina. O carro também é equipado com funcionalidades de segurança, como frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência e centralização em faixa (esta uma novidade em relação à versão anterior) e monitoramento de ponto cego com alerta de tráfego cruzado.

Primeiras impressões

A experiência ao volante confirma que o SUV é totalmente focado no conforto. Percorremos um trajeto misto de cerca de 200 quilômetros, com predomínio de trechos rodoviários, e o Territory se mostrou silencioso e gostoso de conduzir. 

Não dá para esperar esportividade. Mesmo no modo Sport, em que a resposta do acelerador fica mais rápida, ele avança de forma pouco empolgante. Mas a potência é suficiente para uma ultrapassagem na estrada, por exemplo.

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A suspensão foi ajustada para o gosto do brasileiro, mas foca em absorver os impactos de buracos e do asfalto acidentado. Na estrada, especialmente em curvas feitas em velocidades um pouco mais altas, a carroceria rola de forma perceptível. Não dá para abusar.

Fica claro que quem opta pelo Territory busca um perfil específico de SUV. Quer espaço – e isso ele tem de sobra -, bom porta-malas (que comporta 448 litros) e um pacote robusto de segurança. Para isso, abre mão de algumas coisas.

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