Processo entre Emicida e Fióti é suspenso e Justiça determina sigilo
Irmãos pediram a suspensão do processo sobre a Laboratório Fantasma para tentarem um acordo amigavelmente

A ruidosa briga entre os irmãos Emicida e Fióti teve um desfecho amigável nesta quarta-feira, 9. O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu temporariamente por dois meses o processo entre os dois e determinou segredo de Justiça. A suspensão do processo foi pedida pelos próprios irmãos e ocorreu para que eles possam negociar um acordo de maneira amigável. O sigilo foi determinado também porque a disputa entre os irmãos envolveu casos familiares e por serem pessoas públicas e atraiu a atenção da mídia.
Entenda o caso
Fundados há mais de 15 anos entre Leandro Roque de Oliveira, o rapper Emicida, e seu irmão Evandro Roque de Oliveira, o Fióti, a empresa Laboratório Fantasma foi desfeita com um anúncio nas redes sociais . O motivo do rompimento foi revelado em um processo que tramitava na 37ª Vara Cível de São Paulo.
No documento, o rapper Emicida alegou que seu irmão Fióti transferiu, sem autorização, 6 milhões de reais da empresa Lab Fantasma, criada por eles em 2010. Fióti, por sua vez, reclama de sua participação nos lucros da empresa, que atuava no ramo da música, entretenimento, roupas, livros e empresariamento de carreiras musicais de artistas como Rael e Drik Barbosa, além do próprio Emicida.
Segundo o processo, até 2024, cada um dos sócios tinha 50% da empresa, mas uma mudança alterou a porcentagem de 90% para Emicida e 10% para Fióti, por motivos de “questões estratégicas e necessidades empresariais”. Fioti alegou que foi retirado da empresa indevidamente e pediu uma revisão do contrato. Já a defesa de Emicida alegou irregularidades na gestão da empresa. Fióti se defendeu afirmando que os valores retirados foram “adiantamento de lucros” e que metade do valor, segundo extratos bancários, foram encaminhados para Emicida.