Preta Gil detalha próximos passos do tratamento contra o câncer

Depois de uma longa cirurgia para a retirada de tumores e de passar 55 dias internada, Preta Gil deixou o hospital e concedeu um entrevista tocante ao Fantástico, na qual detalhou os próximos passos do tratamento contra o câncer. “Atualmente, eles só sabem me parabenizar por eu ter passado por essa cirurgia. Não é todo mundo que consegue, não é todo corpo que aguenta”, disse a cantora sobre a equipe médica que a acompanha, destacando que uma nova etapa do processo vai acontecer a partir de abril, em Nova York.

Segundo a filha de Gilberto Gil, o tratamento nos Estados Unidos será feito com medicamentos inovadores, que estão em fase final de estudo. Antes disso, no entanto, Preta seguirá com sua recuperação no Brasil: os pontos da cirurgia devem ser retirados em duas semanas, e o pós-operatório inclui sessões de fisioterapia para recondicionamento e fortalecimento, além do uso de medicamentos para o controle da dor. “Eu acabei de ter alta do hospital, quase dois meses de internação. Estou fragilizada, ainda com o corpo muito debilitado. Com dreno, sondas, ainda invadida”, disse ela a Maju Coutinho. 

A saúde de Preta Gil

Diagnosticada com câncer no intestino no início de 2023, Preta Gil anunciou em dezembro do mesmo ano que chegara ao fim do tratamento. Seguindo o procedimento padrão para pacientes oncológicos, ela continuaria o acompanhamento da doença pelos próximos cinco anos, período no qual tumores podem reaparecer no corpo do paciente. Em agosto de 2024, Preta relatou que a doença tinha voltado em quatro locais do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. “Fui fazer meus exames de rotina quando todos nós — eu, os médicos, família e amigos — fomos surpreendidos por esse novo diagnóstico. No mesmo dia, começamos um novo tratamento. Fiz exames complementares e na quinta comecei a quimioterapia”, contou. Em dezembro, passou pela mais recente cirurgia — a eliminação dos tumores exigiu a retirada de parte do aparelho digestivo, do sistema linfático, a reconstrução do ureter e de um pedaço da bexiga e o uso definitivo de uma bolsa de colostomia.

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