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O Som e a Fúria

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Marcelo Rubens Paiva conta como criou banda para tocar clássicos do rock

VEJA acompanhou ensaio do grupo Lost in Translation, no qual o autor do livro 'Ainda Estou Aqui' toca gaita, canta e declama poesias

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jan 2025, 15h02 - Publicado em 31 jan 2025, 09h58

Poucas horas após o Brasil celebrar as três indicações ao Oscar por Ainda Estou Aqui, na quinta-feira 23, o autor do livro que deu origem ao filme, Marcelo Rubens Paiva, chegava na casa do baterista Lulli Villares para ensaiar as canções que ele cantaria com a sua banda, Lost in Translation, no Blue Note, em São Paulo (confira no vídeo abaixo).

Os integrantes da banda, que nos meses anteriores ao lançamento do filme só faziam shows em livrarias ou pequenos teatros e para plateias dispersas, após o sucesso do filme, se viram transformados em rockstars. “Nossos shows na Ria Livraria, na Vila Madalena, reuniam, no máximo, umas trinta pessoas. Agora, horas antes da apresentação, o local já está lotado, com pessoas no meio da rua”, diz o vocalista Fábio França. O sucesso foi tanto que o grupo foi convidado para se apresentar na prestigiada casa de shows Blue Note, em São Paulo, neste sábado, 1º. Na quarta-feira 29, eles já haviam feito um show por lá com ingressos esgotados, e têm nova apresentação marcada na filial da casa, no Rio de Janeiro. “Quando começou a onda do filme, tudo mudou. Fizemos shows onde não cabiam mais ninguém”, completa França.

A história da banda é peculiar. Ela foi formada pelo próprio Marcelo Rubens Paiva, que na juventude, antes do acidente que o deixou tetraplégico, tocava violão clássico. Sem poder mexer as mãos direito, o escritor perdeu a capacidade de tocar violão e se voltou para a literatura. Após o nascimento do filho, ele viu que o garoto gostava de tocar gaita e começou a tocar também. Daí, veio a ideia de montar a banda com um repertório de clássicos do rock de Bob Dylan, Neil Young, Jimi Hendrix e muitos outros, com letras traduzidas para o português pelo próprio Marcelo, além de ele declamar poesias e trechos de seus livros. “O projeto tem a intenção de pegar letras com mensagem de paz, amor e militância e declamá-las para as pessoas pensarem e ouvirem a letra”, diz Marcelo. “Como mostra bem o filme, minha casa era muito musical e o Brasil vivia um momento de ouro da música”, completa o escritor.

Para formar o grupo, Marcelo recrutou o cantor Fábio França, que chamou o baterista Lulli Villares, o guitarrista Arthur, a cantora Luiza Villa e o baixista Rick Villa-Boas. No ensaio, o escritor se mostrou bem-humorado, e não poderia ser diferente, afinal ele havia acabado de saber que o filme inspirado em seu livro estava indicado ao Oscar. Antes do ensaio, o escritor fez piadas e imitou seu “segurança”, o Pancada, um personagem criado por ele para evitar que os fãs invadissem o camarim, agora que eles estavam superfamosos.

No show do Blue Note, a banda tocará ainda canções dos Rolling Stone, Nina Simone, Billie Eilish e até Toxic, de Britney Spears, em ritmo de blues. Marcelo vai tocar gaita, cantar e declamar.

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