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O Som e a Fúria

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
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Fã que veio dos EUA e horas na estrada: os perrengues para (não) ver Drake

VEJA falou com fãs que se planejaram para assistir ao show do cantor no Lollapalooza, mas foram pegos de surpresa com um cancelamento de última hora

Por Amanda Capuano 26 mar 2023, 18h38

O clima não estava dos melhores no autódromo de Interlagos neste domingo. Com o cancelamento de última hora do headliner Drake, que encerraria o Lollapalooza nesta noite, os fãs do canadense que optaram por manter o ingresso transitavam pelos palcos aproveitando as outras atrações do evento, mas a decepção com a ausência do ídolo era latente. “Sou fã da música dele ainda, mas não dele como artista. Ele desrespeitou o Brasil pela segunda vez. É muita falta de respeito”, disse Lígia Clemente, que que mora nos Estados Unidos e mudou a data da vinda ao país por causa do cantor. “Eu ia vir em fevereiro e acabei vindo em março para ver ele com a minha irmã”, explicou ela.

Lígia não era a única infeliz. Ao lado dela, a amiga Fernanda Romão usava uma camiseta com a frase “fuck Drake” (f***-se Drake) pintada de maneira improvisada na parte da frente. Questionada se era fã do canadense, Fernanda não hesitou: “Depois de hoje, não mais”, declarou ela, que assistiu à apresentação do rapper no Rock In Rio, em 2019, quando ele vetou a transmissão do show e entregou versões reduzidas das canções. “Passei o maior perrengue. Acordei cedo, assisti ao show sozinha. Foi legal, mas deu o maior b.o. Ele ainda trocou a letra da música para zoar a gente. E aí hoje simplesmente não veio”, disse ela.

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Fãs fazem parte de grupo no Whatsapp dedicado a Drake com mais de 200 pessoas. Ao centro, de blusa rosa, Giovana Vital, de Brasília. Do lado esquerdo dela, de laranja, a manauara Vanessa Deodato (Amanda Capuano/VEJA.com)
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Gabriel Henrique, de São Paulo, exibe tatuagem dedicada a Drake (Amanda Capuano/VEJA.com)

Reunidos na frente do palco principal, um grupo de sete fãs lamentava o cancelamento enquanto assistia ao show do rapper Rashid. Vindos de diversos locais do país, os amigos fazem parte de um grupo dedicado a Drake no whatsapp, com mais de 200 pessoas. “Tá todo mundo triste,  decepcionado. Sou fã dele desde 2009 e não esperava por isso. Sabia que não seria um show completo, de uma hora e meia, mas pensei que ele fosse ao menos comparecer.”, disse Giovana Vital, que veio de Brasília e gastou mais de 2 000 reais para ver o cantor. Quem também enfrentou a estrada foi Vanessa Deodato. “Saí de Manaus na sexta às dez da noite e cheguei em São Paulo no sábado às dez da manhã. Era um sonho”, disse ela. “Agora que estou aqui, vou tentar curtir os outros shows e fazer valer a pena”.

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Decepcionados com o cancelamento repentino, e com a indiferença de Drake ao Brasil, os fãs repensam agora a relação com o ídolo. Giovana comparou a sensação a um divórcio, e Vanessa ainda não decidiu se seguirá em busca do sonho de finalmente ver o rapper ao vivo. “Ele não merece. Vai ter que fazer muito pra compensar”, disse ela. Há, no entanto, quem consiga achar espaço para o riso em meio à decepção, como Gabriel Henrique, de São Paulo, que têm até uma tatuagem dedicada ao canadense. “Eu não aguento mais passar pano, mas vou continuar passando. Quem nunca encheu a cara e meteu um atestado no dia seguinte? O problema é que o atestado dele custou mil reais pra cada um”, brincou ele.

 

 

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