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O Som e a Fúria

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Com ajuda de inteligência artificial, os Beatles ganham Grammy de rock

A última estatueta que os Beatles venceram foi há 28 anos, em 1997, por 'Anthology' e pela música 'Free as Bird'

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 fev 2025, 13h06 - Publicado em 2 fev 2025, 20h03

Os Beatles voltaram a ganhar um Grammy neste ano, 27 anos após a última premiação, em 1997. O grupo, que se separou em 1970, levou a estatueta neste ano de melhor performance de rock pela música Now and Then, gravada com o auxílio de inteligência artificial. A banda também disputava na categoria Gravação do Ano, mas perdeu para Not Like Us, do Kendrick Lamar.

A música, considerada como “a última dos Beatles” contou com a participação de todos os integrantes. Apenas dois deles ainda estão vivos, Paul McCartney e Ringo Starr. A estatueta foi recebida pelo filho de John Lennon, Sean Lennon.

Apesar da polêmica pelo uso da inteligência artificial, a tecnologia só foi usada para “limpar” a voz de John Lennon gravada em uma fita cassete, cuja qualidade era muito ruim. A mesma música, aliás, deveria ter sido lançada lá em 1997, quando os Beatles ganharam três Grammys pelo trabalho Anthology e pela música Free as Bird, porém não havia tecnologia para resgatá-la.

O filho de John Lennon já havia recebido outro Grammy nesta noite, na categoria melhor edição especial de box, pelo relançamento do álbum Mind Games, de John Lennon e Yoko Ono. O Grammy foi dado a Sean e Simon Hilton, pelo trabalho de arte do box.

A música, escrita por John Lennon, estava gravada em uma fita cassete e foi entregue por Yoko Ono a John, Paul e George em 1994. Nela, há uma gravação de John Lennon, que foi morto em 1980, em que ele arranhava novas composições no piano. A demora de quase trinta anos se deve a diversos fatores, mas especialmente à dificuldade tecnológica de melhorar a gravação deixada por John, equalizando sua voz e a altura do piano. O feito realizado por um programa de inteligência artificial parece simples, mas foi excepcionalmente complexo, como mostra o minidocumentário lançado pelo grupo.

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Já o videoclipe mostra os quatro integrantes tocando a música e a sensação é como se todos eles estivessem realmente juntos novamente especialmente para esse momento. “John teria amado isso”, diz Paul McCartney sobre o uso de tecnologia para finalizar a canção. Conhecendo o amigo, ele tem certeza de que Lennon aprovaria a finalização de seu trabalho pela banda. Paul também conta que o processo foi uma parte essencial do luto do trio, que, no estúdio, sentiu de fato que John havia partido.

Em uma entrevista publicada no site oficial dos Beatles, Peter Jackson contou sobre a responsabilidade de dirigir o último clipe dos Beatles. “Quando a Apple me pediu para criar o videoclipe, fui muito relutante. Achei que os próximos meses seriam muito mais divertidos se essa tarefa complicada fosse problema de outra pessoa, e eu pudesse ser como qualquer outro fã dos Beatles, aproveitando a antecipação da noite anterior ao Natal à medida que o lançamento de uma nova canção e videoclipe dos Beatles se aproximava – em 1995, eu adorava a excitação infantil que sentia à medida que o lançamento de Free As A Bird estava se aproximando”, disse.

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