CIA detalha operação que impediu ataque terrorista em show de Taylor Swift

A CIA detalhou esta semana como se desenrolou a operação que impediu um ataque terrorista planejado para acontecer em um dos shows que a americana Taylor Swift faria em Viena — e que acabaram cancelados em função da ameaça iminente. Segundo David S. Cohen, vice-diretor da CIA, a agência forneceu às autoridades austríacas informações sobre quatro indivíduos ligados ao Estado Islâmico que estariam planejando um ataque na capital do país. “Eles estavam planejando matar um grande número, dezenas de milhares de pessoas neste show, tenho certeza de que muitos americanos,” disse Cohen na Cúpula Anual de Inteligência nos arredores de Washington, D.C. 

Taylor planejava realizar três shows em Viena a partir de 8 de agosto, com um público total estimado de 200 000 pessoas. As apresentações, no entanto, fora canceladas um dia antes, depois que a polícia austríaca apreendeu dois homens — um dos quais teria jurado lealdade ao Isis — que planejavam o ataque, encontrando, inclusive, materiais para a confecção de explosivos na casa de um deles. Posteriormente, outros indivíduos ligados ao plano foram apreendidos. “Os austríacos conseguiram fazer essas prisões porque a agência e nossos parceiros na comunidade de inteligência forneceram informações sobre o que esse grupo ligado ao Estado Islâmico estava planejando fazer”, disse o chefe da CIA.

Cohen, que não revelou como as informações sobre o ataque foram levantadas, disse que nem sempre os alertas da agência de inteligência são levados a sério, mas que a situação foi diferente no caso da ameaça ao show de Taylor. “Posso dizer que dentro da minha agência e de outras, havia pessoas que acharam que foi um dia muito bom para Langley,” disse ele, citando a sede da CIA. “E não apenas para os fãs de Swift na força de trabalho”.

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