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Por Redação

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Cultura

A vitória do sertanejo Victor Chaves em processo por agressão à esposa

Sertanejo da dupla Victor e Léo foi condenado em duas instâncias após acusação de Poliana Bagatini, que estava grávida durante o episódio

Por Thiago Gelli SEGUIR SEGUINDO 3 out 2025, 12h12 • Atualizado em 3 out 2025, 12h15

O cantor Victor Chaves grava vídeo explicando agressão — O cantor Victor Chaves (@victorchaves/Instagram)

O cantor sertanejo Victor Chaves, conhecido como metade da dupla Victor e Léo, teve condenação revertida pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) oito anos após a primeira acusação de agressão feita pela ex-esposa Poliana Bagatini, em 2017. A mulher estava grávida de quatro meses durante o ocorrido e prontamente registrou um boletim de ocorrência que acusava o artista de tê-la jogado no chão e a chutado na saída de um elevador. Imagens da câmera de segurança corroboraram a acusação e levaram ao indiciamento de Chaves por vias de fato — quando um ato de violência não deixa lesões corporais.

Ele foi condenado em primeira instância em 2019 e, dois anos depois, em segunda por desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais com apoio da Lei Maria da Penha. A reversão ocorreu após recurso da defesa de Chaves. No STJ, o ministro Messod Azulay julgou que a pena imposta ao cantor havia sido prescrita, já que mais de três anos se passaram desde o veredito em segunda instância. Por conta disso, o processo transita em julgado, ou seja, não permite mais contestações. Chaves, portanto, não terá que cumprir a pena de 18 dias em regime semiaberto, nem que pagar a indenização de 20.000 reais.

Em comunicado, o advogado que representa o cantor, Felipe Martins Pinto, declarou que a decisão é “tardia”, mas “uma justiça bem-vinda” que “ameniza as feridas abertas pelo processo”. A defesa da autora não se manifestará. Victor Chaves, por sua vez, sempre negou ter agredido Bagatini. Na época, alegou que as imagens gravadas pela câmera do elevador capturavam “um ato de desespero” para conter a então esposa, que estaria “fora de si” e apresentava ameaça à filha do casal, que tinha apenas 1 ano de idade.