A criminosa rivalidade entre covers de Elvis que quase matou Barack Obama
Netflix fará série documental em três episódios sobre o caso real que abalou os Estados Unidos em 2013
Se a história do documentário The Kings of Tupelo: A Southern Crime Saga, com previsão de estreia para 11 de dezembro, fosse ficção, dificilmente encontraria algum estúdio interessado em filmá-la, de tão absurda que ela é. Mas é verdade.
Em 2013, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu uma carta polvilhada com ricina, um veneno mortífero. A investigação levou até Paul Kevin Curtis, um imitador de Elvis Presley na cidade natal do Rei do Rock, Tupelo, no Mississippi. Após novas investigações, chegou-se à conclusão de que o veneno, na realidade, havia sido enviado por James Everett Dutschke, rival de Curtis, instrutor de artes marciais e também imitador de Elvis. Em 2014, ele foi condenado a 25 anos de prisão por “possuir o agente biológico ricina e enviá-lo pelo correio colocando em risco a saúde do presidente americano”.
Os dois artistas mantinham uma rivalidade brutal na cidade. Curtis conta que sua casa chegou a ser incendiada e seu cachorro foi atingido com um dardo tranquilizante. Os dois também trocaram acusações de que cada um deles teve um caso com a esposa do outro.
O documentário seguirá os mesmos moldes de Tiger King e Wild, Wild Country, e terá como diretor os irmãos Way, especialistas no gênero.