A comovente reflexão de Gilberto Gil sobre a morte da filha Preta

Pouco mais de uma semana depois da morte Preta Gil, aos 50 anos, Gilberto Gil abriu o coração e refletiu sobre a morte da filha após a missa dedicada a ela no Rio de Janeiro. Em conversa com a imprensa no local, o tropicalista disse que Preta passou por um período de “adaptação” para a partida, e que sua morte contribui para “sermos mais amorosos e afetivos”.

A cerimônia foi realizada na Igreja de Santa Mônica, no Leblon, zona sul da capital carioca, e contou com a presença de amigos, familiares e admiradores da artista. Sereno, Gil revelou que a aceitação da morte de Preta se deu aos poucos, durante o processo de tratamento. “A ficha para nós todos — para ela especialmente, mas para todos nós— foi caindo aos poucos. Foram quase dois anos. O que fica mais acentuado no pesar da perda é o fato de que houve um sofrimento muito grande dela”, contou o músico.

Em uma reflexão sensível, o pai de Preta atestou que a memória da filha tem “uma circulação muito grande e muito permanente”, e que as homenagens e demonstração de afeto com Preta e com a família desde a morte são uma espécie de alento. “É um consolo, um contraponto a essas dificuldades de afirmação do afeto pelas quais o mundo passa ultimamente. A partida dela também tem essa contribuição: contribuiu para sermos mais amorosos e mais afetivos”, finalizou Gil.

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