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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo
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O Mundo de Sofia

Por Sofia Cerqueira Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Viajar é abrir portas para novas culturas, experiências e descobertas.

O que vai acontecer com o turismo nos próximos anos

Estudos traçam o futuro do setor que está superaquecido e vem numa curva ascendente, com cidades sofrendo com a invasão em massa de visitantes

Por Sofia Cerqueira Atualizado em 16 out 2025, 16h36 - Publicado em 13 out 2025, 14h39

Desde os primórdios, viajar faz parte da história da humanidade. A princípio, eram apenas deslocamentos pontuais e movimentos migratórios que resultaram no povoamento de diversos cantos do planeta. Na Grécia Antiga, por volta de 776 a.C., esses fluxos ganharam outras funções, quando muitos deixavam seus povoados para assistir aos Jogos Olímpicos ou por motivos religiosos. Os romanos, por sua vez, inauguraram as idas e vindas com a finalidade de bem-estar, explorando spas (banhos públicos) e vilas à beira-mar. As viagens mais próximas do que se conhece hoje, no entanto, só ganharam impulso no século XIX, com as invenções do barco a vapor e do trem. Mas qual o futuro do turismo?

Torre Eiffel: um dos principais cartões-postais do mundo é visitado por quase 7 milhões de pessoas por ano
Torre Eiffel: um dos principais cartões-postais do mundo é visitado por  7 milhões de pessoas por ano (Miljko - Getty Images/VEJA)

Estudos deste setor apontam que ele não dá qualquer sinal de que vai arrefecer. Pelo contrário, só tende a crescer. Dados do último relatório do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, World Travel & Tourism Council), que avalia o impacto em 184 países e 28 regiões geográficas, mostram que este segmento está avançando fortemente em 2025. A expectativa é que as experiências com viagens e turismo contribuam com uma alta histórica de 11,7 trilhões de dólares para a economia mundial, respondendo por 10,3% do PIB global.

La Rambla in Barcelona during the day
Las Ramblas: a famosa avenida de pedestres em Barcelona é um dos lugares mais procurados na cidade, que vem recebendo um número de turistas nove vezes maior do que a sua população (Mikeinlondon - Getty Images/VEJA)

É consenso também que nunca se desejou tanto desbravar novos destinos, conhecer culturas diferentes e se deparar com experiências únicas e inesquecíveis. O mesmo estudo da WTTC aponta que, até 2035, essa área injetará 16,5 trilhões na economia, subindo para 11,5% do PIB do planeta. “As pessoas continuam priorizando as viagens. Isso é um forte voto de confiança em nosso setor e um sinal de sua força duradoura”, avaliou Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC.

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Os números neste campo são todos superlativos. Só no primeiro semestre de 2025, mais de 700 milhões de pessoas fizeram viagens internacionais, segundo um levantamento da Organização Mundial do Turismo (OMT). Esse número representa um aumento de mais de 5% com relação ao mesmo período do ano passado. Em todo o mundo, os empregos gerados por esta categoria também estão numa curva ascendente, e só este ano devem ser criados mais 14 milhões deles, chegando a 371 milhões em todo o mundo.

Paris, Madrid, Veneza e Lisboa são exemplos de cidades onde o setor está em grande ebulição e suas ruas vivem apinhadas de turistas. Só para se ter uma ideia desse volume, a Espanha recebeu em 2024 cerca de 94 milhões de visitantes estrangeiros, quase o dobro da população daquele país. Outro destino badalado na Espanha, a cidade de Barcelona, que tem uma população de 1,7 milhão de habitantes, foi visitada no ano passado por 15,5 milhões de pessoas – um número nove vezes maior do que a sua população.

Rua Augusta, the famous pedestrian street in Baixa, Lisbon.
Lisboa: a capital portuguesa vive a era de ouro do turismo, atraindo pessoas de todo o mundo (Apostolos Giontzis - Getty Images/VEJA)
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Por aqui, o gostinho de viajar também só vem aumentando. De acordo com dados do governo, o número de passagens aéreas emitidas por brasileiros saltou de 98 milhões, em 2023, para 120 milhões, no ano passado, representando um aumento de cerca de 20 por cento. Outro estudo apresenta números ainda mais impressionantes: em 2024, as agências vinculadas à Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa) embolsaram 22,09 bilhões de reais, o dobro do que em 2022.

Mesmo que o cenário global de turismo esteja em franco crescimento, vale ressaltar que o panorama mundial não é uniforme. Nos Estados Unidos, o mercado de viagens mais poderoso do mundo, por exemplo, os gastos de visitantes internacionais permaneceram em 2024 abaixo dos níveis de 2019 e não há indícios de uma recuperação imediata.

Arábia Saudita: projeto milionário para atrair um número recorde de turistas até 2030
Arábia Saudita: projeto milionário para atrair um número recorde de turistas até 2030 (Paul Biris - Getty Images/VEJA)
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Na rota oposta, a Arábia Saudita, que prevê a injeção de 800 bilhões de dólares neste segmento até 2030, vem superando todas as perspectivas mais otimistas. No ano passado, este país do Oriente Médio recebeu cerca de 116 milhões de turistas. Sua meta ambiciosa é atrair 150 milhões de visitantes, por ano, até 2030. Pelo que se vê, este é um setor em constante movimento – literalmente.

 

Com o olhar cultivado em redações por mais de 30 anos, convido você a viajar pelo mundo, por aqui, a partir de hoje. Nesse amplo e diversificado roteiro, cabem um destino encantador, uma suíte especial, uma experiência única, uma curiosidade do setor e tudo mais que possa instigar quem está de malas prontas ou sonha em pôr o pé na estrada. Siga também o perfil no Instagram @omundodesofia_cerqueira

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