Polir ou pular? A pegadinha linguística que causa muitas confusões

Fala, pessoas!

Polir o carro é algo que poucos fazem hoje em dia. Normalmente, quem deseja um carro brilhando paga para alguém fazer o serviço. Mas você sabia que o verbo “polir” vai muito além disso? Ele tem várias possibilidades de uso, como neste exemplo: “Polir as minhas palavras é uma das coisas que sempre faço.”

Como minha profissão envolve diretamente o uso da palavra e do texto, aprimorar a forma de expressão faz parte do meu dia a dia. Pensando nisso, resolvi trazer para vocês algumas curiosidades sobre esse verbo tão peculiar.

O verbo “polir” tem um uso peculiar, principalmente em algumas conjugações. Ele é um verbo irregular, ou seja, em determinados tempos verbais, sua estrutura se altera de forma inesperada. Vamos dar uma olhada em como ele se comporta no Futuro do Pretérito:

Eu poliria
Tu polirias
Ele poliria
Nós poliríamos
Vós poliríeis
Eles poliriam
Até aqui, tudo parece normal. Mas agora vem o grande desafio: sua conjugação no Presente do Indicativo. Observe:

Eu pulo
Tu pules
Ele pule
Nós polimos
Vós polis
Eles pulem
Sim, você não leu errado! Algumas formas desse verbo são idênticas às do verbo “pular”. Isso significa que o sentido da frase só pode ser compreendido pelo contexto. Veja estes exemplos:

Eu pulo minhas palavras para falar com ela. (Verbo Polir)
Eu pulo muito na cama elástica da academia. (Verbo Pular)
Parece confuso? Com certeza! Mas essa é a beleza (e o desafio) da nossa língua portuguesa. Agora você já sabe que o verbo “polir” pode causar confusão por suas conjugações inesperadas.

E aí, gostou dessa curiosidade? Espero que esteja gostando dessa coluna que tem por finalidade deixar você com a língua portuguesa NA PONTA DA LÍNGUA.

Não se esqueça de que toda terça-feira e toda quinta-feira posto um texto novo por aqui; se você está gostando, já compartilha o link da coluna com a família e todos os seus amigos!

Vamos que vamos!

Professor Noslen Borges

Revisão textual: Profª. Ma. Glaucia Dissenha

Revisão de Conteúdo: Prof. Me. Fernando Pestana

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