Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Os seis pontos mais comprometedores que relacionam Bolsonaro ao golpe

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 nov 2024, 21h50 - Publicado em 27 nov 2024, 19h51

Em meio ao número enorme de informações que estão elencadas no relatório de 800 páginas da operação Contragolpe, da Polícia Federal… seis delas chamam a atenção. São os pontos que relacionam Jair Bolsonaro com a intentona golpista que teve atuação de outra 36 pessoas, entre ministros de estado e militares de alta patente liderados pelo ex-presidente.

São eles:

  • a possível participação na elaboração do decreto golpista;
  • a tentativa de cooptar os comandantes das Forças Armadas;
  • a disseminação de desinformação sobre as urnas eletrônicas;
  • conhecimento do plano homicida “punhal verde amarelo”, que buscava matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes;
  • conhecimento e apoio às ações de militares de forças especiais contra Moraes;
  • Incentivo e apoio aos manifestantes golpistas;

Segundo a PF, o líder da extrema-direita brasileira teria participado de reuniões onde a minuta do decreto foi discutida e revisada. Ele teria “enxugado” a minuta e até assinado uma versão, suspeitam os investigadores da Polícia Federal.

Depois disso, ainda de acordo com o relatório, Bolsonaro convocou uma reunião ministerial  com o objetivo de coagir os comandantes das Forças Armadas a apoiarem medidas inconstitucionais, que não se concretizaram pela falta de apoio do Alto Comando do Exército e também do chefe da Aeronáutica.

Antes de todo o plano golpista ter sido iniciado, o primeiro ato foi a disseminação de mentiras sobre as urnas. O relatório menciona um arquivo encontrado no celular de Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro, que continha informações falsas sobre as urnas eletrônicas.

Continua após a publicidade

O documento foi endereçado ao então Ministro da Defesa. As análises da PF indicam que Bolsonaro e seu entorno tinham conhecimento da falsidade das informações e, mesmo assim, optaram por divulgá-las. Era uma tentativa de criar o clima para o golpe.

O relatório aponta o ministro Alexandre de Moraes como o “centro de gravidade” a ser “neutralizado” para o sucesso do plano golpista. O documento “Punhal verde amarelo”, encontrado na residência de Mário Fernandes, general da reserva que foi secretário-geral da presidência no governo Bolsonaro, descreve o plano para assassinar Moraes, além de Lula e Alckmin.

A PF afirma que o documento foi impresso no Palácio do Planalto e levado ao Palácio da Alvorada, residência oficial de Bolsonaro. Para quem ele teria sido mostrado além do então presidente?

Continua após a publicidade

O relatório detalha ainda as ações clandestinas envolvendo militares de forças especiais com o objetivo de monitorar, sequestrar e assassinar Alexandre de Moraes. Essas ações, denominadas “Operação Copa 2022”, teriam sido planejadas em uma reunião na casa de Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e companheiro da chapa derrotada para presidência. As evidências indicam que Bolsonaro tinha conhecimento dessas ações, informa a PF.

O relatório descreve também como Bolsonaro e seu entorno incentivaram, financiaram e orientaram as manifestações golpistas em frente aos quartéis, buscando pressionar as Forças Armadas a aderirem ao golpe. Não existe outra investigação da Polícia Federal com mais detalhamento do envolvimento do ex-presidente.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.