O que o caso Vini Jr revela sobre Lula e Bolsonaro
Ou… a nova diferença entre o petista e o líder da extrema direita
O inadmissível caso de racismo contra o atacante Vinícius Júnior, da seleção brasileira, revelou uma nova faceta da diferença entre Lula e Bolsonaro.
Menos de 24 horas após o término da partida em que o jogador do Real Madrid foi chamado de macaco, o presidente e o atual governo já haviam reagido.
Lula deu uma incisiva declaração dizendo “não ser possível que quase no meio do século 21 o preconceito racial [cresça] em vários estádios de futebol na Europa”.
“É importante que a Fifa e a liga espanhola tomem sérias providências, porque nós não podemos permitir que o fascismo e o racismo tomem conta dos estádios de futebol”, completou o presidente numa reação organizada.
É que o Itamaraty acionou a embaixada do Brasil na Espanha para pressionar o governo local em uma clara ação de Estado da gestão petista. Isso foi seguido, por sua vez, pela reação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que notificou autoridades espanholas em relação ao caso.
E assim tem sido desde o início de Lula 3.
Não temos mais um presidente que zomba de pacientes no meio de uma pandemia, andando de moto – terrestre ou aquática – enquanto brasileiros enfrentam desastres naturais, ou que instigue ódio e mentira nas redes sociais.
Lula tem defeitos como todo político. Pode estar demorando demais para colocar a máquina para funcionar, patinando na formação da base, mas em nenhum momento se mostrou indiferente à dor dos cidadãos do país que governa.
E, agora, Vinícius Júnior também pode confirmar isso ao mundo.