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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O que o Brasil aprendeu com o 8 de Janeiro, por Joseli Camelo

Em entrevista à coluna, presidente do STM classifica a data como “dia da infâmia” e “absurdo total”, um ano depois da tentativa de golpe

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 17h03 - Publicado em 8 jan 2024, 19h30

O presidente do Superior Tribunal Militar, Joseli Camelo, declarou, um ano após a tentativa de golpe, que o 8 de janeiro de 2023 se transformou no “dia da infâmia” – repetindo definição de Rosa Weber – e deve ser classificado como “absurdo total”. 

Em entrevista à coluna no evento nesta segunda, 8, na sede do Supremo Tribunal Federal, Joseli Camelo, relembrou pesquisa que indica que “90% dos brasileiros que repudiaram [os ataques]” e afirmou que “o brasileiro não quer o ódio, ele quer o amor. O brasileiro não quer a desunião, ele quer a integração, quer a conciliação. O brasileiro quer ver um país grande”.

O ministro se diz representante não só do STM, mas de todos os brasileiros que repudiaram a destruição da sede dos Três Poderes. “Hoje eu me sinto representante desses 90% dos brasileiros. Estamos celebrando hoje a consolidação da nossa democracia” e ainda continuou dizendo que o evento em homenagem à data deve ser “extremamente importante para todos os brasileiros. Independente de biologia, religiões, raça, é um evento que tem uma representatividade”. 

Leia abaixo a íntegra da conversa do presidente do STM com a coluna:

“Sobre o 8 de janeiro é um absurdo total – o dia da infâmia -, mais de 90% dos brasileiros repudiaram esse evento. Então, eu hoje me sinto representante do Supremo Tribunal Militar e me sinto representante desses 90% dos brasileiros que repudiaram o que aconteceu no 8 de Janeiro passado. Acho que houve, de certa forma, um retrato do que é o Brasil. O brasileiro não quer o ódio, ele quer o amor. O brasileiro não quer a desunião, ele quer a integração, quer a conciliação. O brasileiro quer ver um país grande. Então, tudo isso nós vimos após aquele episódio de 8 de janeiro. É o que eu acho mais bonito. E hoje eu me sinto representante desses 90% dos brasileiros. E estamos, hoje, celebrando a nossa democracia, a consolidação da democracia. Então, por isso que esse evento de hoje no [Supremo] é extremamente importante para todos os brasileiros. Independentemente da ideologia, religiões, raça, é um evento que tem uma representatividade”.

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