Lula arrumou mais um grave problema para o seu governo.
O Movimento Sem Terra – MST – está confirmando quase tudo o que os bolsonaristas disseram que eles se tornariam numa nova gestão petista.
É triste porque, de fato, algumas ocupações não fazem sentido.
Nos últimos dias, a coisa piorou ainda mais.
O grupo esquerdista está fazendo tradicional “abril vermelho”, que relembra a importante bandeira que não pode ser esquecida: o massacre do Eldorado dos Carajás.
Em 1966, dezenove sem-terra foram assassinados após uma truculenta ação policial com resquícios da violência das Forças Armadas durante ditadura.
O problema é que as invasões aumentaram (e muito!) no governo PT.
O MST tinha feito uma caminhada para uma coisa muito mais razoável de produção de orgânicos por pequenos agricultores.
Estava, inclusive, mudando sua imagem perante a sociedade.
Hoje, a sensação que se tem é que a própria liderança do MST, como João Pedro Stédile, está sendo contestada. Ele fala uma coisa, mas os militantes fazem outra.
Enquanto isso, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, condenou as ocupações, mas o estrago já estava feito.
Uma CPI esta sobre o tema está prestes a sair do forno, que pode trazer mais um desgaste ao governo. Neste caso, seria fogo amigo mesmo. Da esquerda para a esquerda.