Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

O compromisso número 1 que Lula deve fazer 

Líder nas pesquisas, pré-candidato do PT já sabe que herdará um país quase destruído se vencer a eleição

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jan 2022, 16h09 - Publicado em 19 jan 2022, 14h54

Apontado pelas pesquisas eleitorais como favorito para vencer a eleição presidencial, caso ela ocorresse agora, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa se comprometer a não usar o desastre provocado por Bolsonaro como desculpa para eventuais falhas se for eleito novamente para a Presidência da República.

Quando venceu a eleição de 2002, Lula pegou o Brasil em um dos momentos menos conturbados política e economicamente desde a redemocratização, na década de 1980. Mesmo assim, o petista usou, com frequência e sem moderação, a desculpa da “herança maldita” para quase todas as críticas que recebia.

Naquela época, o país havia enfrentado o apagão de 2001, por falta de investimento em infraestrutura, estava crescendo pouco e houve uma disparada do dólar pelo desconhecimento do que seria o PT no poder. Lula enfrentou muito bem essa incerteza do mercado financeiro.

O governo FHC havia feito muitas reformas que ajudaram o país a retomar o crescimento e aconteceu ainda a ajuda do boom de commodities. Politicamente, a sombra da intervenção militar na democracia já estava afastada e as instituições da República cumpriam uma trajetória de fortalecimento. A transição de poder foi exemplar.

Agora, além da recessão econômica agravada pelas péssimas e incompetentes respostas elaboradas pelo governo de Jair Bolsonaro, as instituições passam por um processo de retrocesso, com sinais ambíguos vindos das Forças Armadas e a instrumentalização das instituições por parte do presidente e seus auxiliares mais próximos.

Continua após a publicidade

O próprio presidente Bolsonaro investiu no conflito na sociedade brasileira. A soma da péssima administração e os rigores da pandemia aprofundaram a crise do país.

Lula já sabe, portanto, que pegará um Brasil quase destruído em diversas áreas. Se vencer novamente e voltar a ocupar o Palácio do Planalto, terá muito trabalho para pacificar o Brasil, e tomar decisões para corrigir os desvios nos quais o país entrou.

Desta vez receberá sim uma “herança maldita”, mas ele deve fazer compromissos junto ao país – não mais com o mercado financeiro – para abandonar o discurso de que recebeu um país quebrado e enfrentar de frente os graves problemas que enfrentamos.

O ex-presidente petista terá que ter um programa no qual demonstre que compreende o presente do país e também de que está disposto a, no mínimo, corrigir erros que tenha cometido no passado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.