O ato da Comissão de mortos e desaparecidos que emocionará
Presidente do Superior Tribunal Militar participa de entrega coletiva de certidão retificada de óbitos a familiares de desaparecidos políticos
Uma certidão de óbito retificada em nome de Paulo Costa Ribeiro Bastos, preso e desaparecido durante a ditadura militar no Brasil, será entregue nesta quinta-feira 28, ao seu irmão, o general de Divisão aposentado Romeu Costa Ribeiro Bastos, que estará acompanhado de sua esposa, a presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministra Maria Elizabeth Rocha.
Outas 62 certidões serão entregues a familiares de mortos e desaparecidos políticos em evento que acontecerá na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com a presença de integrantes do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, incluindo a ministra Macaé Evaristo e Vera Silvia Facciolla Paiva, filha do ex-deputado Rubens Paiva.
Será a primeira entrega coletiva de certidões de óbitos retificadas.
Paulo Costa Ribeiro Bastos era filho do general de divisão do Exército Othon Ribeiro Bastos, engenheiro graduado na UFRJ e militante de organizações de resistência à ditadura quando foi preso em 11 de julho de 1972, na Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro, e levado ao Doi-Codi. Nunca mais foi visto.
Em 1978, um ministro do STM, o mesmo tribunal hoje presidido pela cunhada de Paulo Bastos, requereu que o desaparecimento dele fosse investigado, mas nada de concreto foi apurado.
Anos depois, a família obteve informações extraoficiais de que ele fora jogado de um avião ao mar.
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