Ao aprovar o chamado “auxílio gasolina” com a articulação direta do senador Flávio Bolsonaro, o governo deu um importante passo, nesta quinta-feira, 30, para agradar os taxistas, mas criou um problema enorme com os motoristas de aplicativos, como o Uber.
É que durante a votação do benefício no Senado, o filho Zero Um de Jair Bolsonaro articulou publicamente, em nome do presidente da República, a concessão de R$ 2,5 bilhões apenas para táxis.
“[Tem que] haver esse limite de R$ 2,5 bilhões para que possamos atender os taxistas, já que a execução é mais fácil e há a preocupação de esse montante de R$ 2,5 bilhões não ser suficiente para atender a segmentos tão numerosos. Parece muito, mas, dividido para muita gente, acaba sendo pouco para todo mundo”, disse Flávio Bolsonaro.
Depois, o senador completou: “A princípio, R$2,5 bilhões apenas para a categoria dos taxistas, e para os demais segmentos a gente pensa uma outra forma em algum outro momento”.
O projeto ainda vai ser analisado pela Câmara, mas o acordo para ajudar a categoria que apoiou Bolsonaro em 2018, obviamente, vale para lá também.
A fala de Flávio foi a senha do governo para dar o “auxílio gasolina” a taxistas, deixando os motoristas de Uber de fora – a 94 dias das eleições.