Com a decisão de fazer buscas e apreensões e mandar prender cerca de 100 bolsonaristas, Alexandre de Moraes está cumprindo o que prometeu no discurso de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro do Supremo Tribunal Federal disse que iria atrás de “extremistas e criminosos”. E que era preciso saber quem organizou, quem financiou e quem está estimulando os apoiadores de Jair Bolsonaro a realizar atos antidemocráticos.
Não eram palavras ao vento!
Os sinais de que há muito dinheiro montando e financiando essa estrutura que tentou paralisar o Brasil são extremamente visíveis. Há outras sinalizações perigosas, como as autoridades em postos-chaves da administração pública, caso da Polícia Rodoviária Federal, que esqueceram seu papel de Estado e fazem um trabalho político-ideológico.
A nova ação de Alexandre de Moraes se junta a uma iniciativa do Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral, que abriu investigação e deu prazo para explicação sobre o ataque às urnas feito por Bolsonaro.
Tudo isso faz parte da conspiração da extrema direita contra a democracia brasileira. E ela – a frágil democracia – tem sim o direito de se defender contra aqueles que querem rasgar a constituição e implodir os fundamentos do estado de direito e da República.