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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

A extrema direita já se prepara para viver sem Bolsonaro: saiba como

Campo político conservador começará a se movimentar claramente depois que o ex-presidente se tornar réu nesta semana

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 mar 2025, 15h54 - Publicado em 24 mar 2025, 12h53

A extrema direita brasileira começará a se organizar oficialmente, longe dos holofotes, para viver o pós-Bolsonaro. Isso acontecerá a partir desta quarta, 26, data em que o ex-presidente se tornará réu.

Ainda distante de uma condenação criminal, o que está previsto para acontecer no segundo semestre de 2025, a aceitação da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal — e a nova condição de réu do ex-presidente — será, contudo, o sinal verde para a reorganização do campo político conservador.

Jair Bolsonaro, duplamente inelegível no Tribunal Superior Eleitoral, quer se manter vivo politicamente a todo custo. Manterá, portanto, o discurso de que é candidato até 2026, mas o calendário eleitoral tornará impossível a continuidade de uma chapa com o seu nome.

Por tudo isso, esta semana é decisiva para a política brasileira — quando a direita começará a definir quem será o nome escolhido a concorrer contra o PT de Lula na próxima disputa presidencial.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é hoje favorito a assumir o posto e quer garantias de que terá o apoio da base bolsonarista no primeiro turno. Enquanto isso, o próprio líder da extrema direita quer validar um nome para chamar de seu na vice e — o mais importante — a promessa do indulto presidencial.

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No processo da trama golpista, as defesas de Jair Bolsonaro e de seus coconspiradores foram derrotadas em todas as tentativas de postergar o julgamento ou de mudar o seu quadro desfavorável.

Primeiro, pediram que o julgamento não acontecesse na Primeira Turma e sim no plenário. Perderam. Depois, tentaram impedir a participação dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Perderam de novo.

A iminente derrota da extrema direita com a aceitação da denúncia contra Bolsonaro, Braga Netto e outros faz com que o relógio se adiante para 2026. A eleição está logo ali. Na verdade, começa nos próximos dias.

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