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Marcela Rahal

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista, repórter e apresentadora. Blog de informação e análise do cenário político nacional

Senadora defende limitação de militares na política após trama golpista

Eliziane Gama, que relatou a CPI do 8 de Janeiro, disse a VEJA que 'há um sentimento no Congresso de criar esses limites', que seriam 'importantes'

Por Redação Atualizado em 17 dez 2024, 13h03 - Publicado em 17 dez 2024, 07h27

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apurou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, afirmou, em entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, desta terça-feira, 17, que o projeto apresentado no Congresso que trata da limitação de militares na política ‘é importante’. Em novembro, a Polícia Federal indiciou quarenta pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, e diversos membros das Forças Armadas pela tentativa de golpe de Estado em 2022 e agora, segundo a parlamentar, “há um sentimento” de criar essa espécie de quarentena.

“Esse é um debate muito importante. Tem que ter uma limitação, porque quando amplia demais esses direitos [diferenciados para militares] você cria uma classe privilegiada, uma casta privilegiada, o que não condiz com o Estado Democrático de Direito”, disse Eliziane. “Existem quarentenas para algumas situações e pra área militar isso acaba não ocorrendo. Eu acho que há hoje sentimento no Congresso Nacional de criar esse limite”, acrescentou a senadora.

No sábado, 14, o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro do governo anterior e candidato a vice na chapa derrotada de 2022, foi preso. O militar de quatro estrelas é suspeito de interferir nas investigações sobre a tentativa de golpe. De acordo com as investigações da corporação, o 8 de Janeiro fez parte de um plano com o objetivo de impedir a posse do presidente Lula (PT).  O roteiro do golpe envolvia a morte do petista, além do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP) e do ministro Alexandre de Moraes.

A senadora também disse que “não há espaço hoje” para a aprovação do PL da Anistia, apresentado por bolsonaristas para perdoar condenados pelos atos golpistas. Segundo ela, a sociedade espera por uma punição dos envolvidos na baderna. “Há uma sensibilidade, um sentimento muito claro de que esse projeto da anistia não passará nem na Câmara, nem no Senado. O Congresso é sensível à opinião pública e a opinião pública é muito clara: ela quer a punição de quem eventualmente tenta um golpe”, ressaltou Eliziane.

“A punição, quando ocorre, tem o efeito pedagógico de evitar que outro ato dessa natureza ocorra em qualquer um dos cenários. Há um caminho muito grande aberto pra isso. Há um sentimento na sociedade brasileira muito grande que de fato a anistia não tem que ocorrer”, completou.

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Sobre o programa

O Ponto de Vista é apresentado por Marcela Rahal, transmitido ao vivo às 12h, e também trata das principais notícias do dia.

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A entrevista é transmitida simultaneamente no YouTube e na homepage de VEJA, e para os inscritos no canal de VEJA no WhatsApp.

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Leia mais sobre o Ponto de Vista e sobre os bastidores da política nacional:

https://preprod.veja.abril.com.br/coluna/marcela-rahal

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