O que uma possível retaliação da China aos EUA pode significar ao Brasil?
O professor de Relações Internacionais da UFRRJ Pablo Ibanez explicou os próximos passos da guerra comercial em live de VEJA
O professor de Relações Internacionais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Pablo Ibanez, afirmou, em entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, desta quarta-feira, 5, que as medidas retaliatórias da China aos Estados Unidos ‘favorecem em grande parte o Brasil’. O especialista analisou o discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante sessão no Congresso americano, no qual ele prometeu taxar mais países e citou o Brasil como exemplo de país que cobra muito de empresas norte-americanas.
“A China tem um modelo centralizado de governança, que é um modelo que a gente já conhece e é bastante retaliatório quando a China se vê ameaçada. Eles já estão preparando uma série de medidas retaliatórias pros EUA. Essas medidas favorecem em grande parte o Brasil. Favorecem, inclusive, em setores que a gente não é tão forte. Mas setor de carne, frango, soja, ainda que seja um exportador gigantesco… A China estuda já essas medidas retaliatórias e tem uma capacidade muito grande de promover isso”, disse o professor.
O programa, apresentado por Marcela Rahal, também abordou os próximos passos da reforma ministerial do governo Lula com o editor José Benedito.
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