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Marcela Rahal

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista, repórter e apresentadora. Blog de informação e análise do cenário político nacional
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Marina minimiza fala de Lula sobre petróleo e defende ‘análise técnica’

Ministra do Meio Ambiente disse em live que 'não vai interpretar' declaração do presidente, mas frisou que já existe exploração na Margem Equatorial

Por Da Redação Atualizado em 13 jun 2024, 17h29 - Publicado em 13 jun 2024, 11h07

A ministra de Meio Ambiente, Marina Silva (REDE), foi a entrevistada do programa Ponto de Vista, de VEJA, desta quinta-feira, 13. Marina comentou a tentativa do governo Lula de tentar adiar a licença para pesquisar petróleo na Margem Equatorial, na costa do Amapá, para depois da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas). A preocupação seria passar uma imagem contraditória no exterior. A ministra fala, ainda, sobre avanços ambientais no Brasil.

Ao ser questionada sobre a declaração do presidente Lula, que voltou a defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, Marina Silva minimizou e disse que não iria “fazer interpretação” da fala. A ministra frisou que o chefe não se referiu à Foz da Amazônia, e sim à região que já é explorada.

“O presidente Lula sabe que existe a bacia potiguar, que já é explorada. No caso da Margem Equatorial, o que ele fez foi encaminhar para estudos. Aliás, ele corajosamente encaminhou para estudos não só a Foz do Amazonas, mas também a Ferrogrão, a BR-319 e Angra 3, que são projetos de alto impacto ambiental e que precisam ser olhados do ponto de vista da ciência. As políticas públicas vão ter que ser feitas cada vez mais com base em evidência, e foi esse o encaminhamento que o presidente deu quando das obras do PAC”, afirmou.

Marina também defendeu uma “análise técnica” sobre o tema por parte do Ibama, que, segundo ela, sempre toma decisões “isentas”. “Aqui no ministério, existem algumas questões que elas não passam pelo crivo político. Tem uma análise técnica e essa análise, uma vez tomada, o presidente do Ibama faz o processo de ratificação da posição dos técnicos que trabalham com toda isenção na diretoria de licenciamento”, salientou.

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PL sobre aborto

O programa também contou com a participação da antropóloga e professora da Universidade de Brasília (UNB), Débora Diniz, que analisou a aprovação na Câmara dos Deputados da tramitação de urgência do projeto de lei que equipara o aborto após 22 semanas a homicídio, mesmo em casos permitidos por lei, como estupro e risco à vida da mãe.

A especialista citou as consequências, principalmente para menores de idade, mas também para todas as mulheres, caso a proposta seja aprovada e criticou fortemente o texto. “Me parece que é um projeto de lei de proteção aos estupradores, proteção aos homens que violentam meninas”, afirmou. “Nós precisamos botar um rosto nessa conversa, que não é sobre partidos políticos”, acrescentou.

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“É transformar em lei o ódio às mulheres e às meninas. E se compara a vítima com a brutalidade do estuprador. Esse é um projeto de lei de proteção do estuprador que traz um nicho de movimentação, de um extremismo, de um fanatismo, que é a questão do aborto”, ponderou. “Nós não queremos que o aborto seja feito, nós não queremos é punir as mulheres, nós não queremos é prender as mulheres. Criminalizar não diminui o número de abortos”, finalizou Débora.

Sobre o programa 

O Ponto de Vista é apresentado por Marcela Rahal, transmitido sempre ao vivo às 12h, e também trata das principais notícias do dia com o colunista Matheus Leitão.

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A entrevista é transmitida simultaneamente no YouTube e na homepage da VEJA, e para os inscritos no canal da VEJA no WhatsApp.

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