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Marcela Rahal

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Jornalista, repórter e apresentadora. Blog de informação e análise do cenário político nacional

“Indícios fortíssimos”, diz Temer sobre plano de tentativa de golpe

Ao Amarelas On Air, ex-presidente ressaltou que a investigação ainda precisa ser concluída e que nunca teve um “relacionamento político forte” com Bolsonaro

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 dez 2024, 11h00 - Publicado em 8 dez 2024, 15h30

O ex-presidente Michel Temer, em entrevista ao Amarelas On Air, de Veja, afirmou que não se pode já condenar os indiciados pelo plano de tentativa de golpe revelado pela Polícia Federal, mas que há muitas evidências que mostram a possibilidade de uma trama golpista, em 2022. Temer ressalta, no entanto, que não sabe afirmar se Bolsonaro teve envolvimento no caso.

“A investigação tem que ser feita, houve, por tudo o que se sabe, por tudo o que a Polícia Federal já levantou, indícios fortíssimos. Agora, eles estão sendo investigados. Acho que a partir daí é que se pode chegar a alguma conclusão. Se o ex-presidente sabia ou não sabia, ele nega permanentemente. Eu não saberia dizer”.

A PF indiciou 37 pessoas incluindo o ex-presidente no plano golpista. Além de Bolsonaro, estariam no esquema que planejou a morte de Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, os ex-ministros general Braga Netto e Augusto Heleno, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto e o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem. A investigação aponta para uma organização criminosa que planejava manter o ex-presidente no poder após a vitória do petista.

Para Temer, houve uma aspiração ao golpe, mas que foi impedida porque o “conjunto das Forças Armadas não quis o golpe, repudiou o golpe porque estamos num regime democrático muito consolidado”.

Temer disse ainda que seria impensável ser vice em uma eventual chapa com Bolsonaro para disputar à presidência em 2026. A ideia chegou a ser cogitada pelo ex-capitão, mas o emedebista afirmou que está fora da vida pública.

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“Acho que foi uma delicadeza que ele fez. É um reconhecimento à nossa conduta e ao nosso governo. Mas eu disse claramente que eu estou fora da vida pública, que seria impensável”. Questionado também sobre a sua proximidade com Bolsonaro, o emedebista disse que fala de forma “muito esporádica”, apenas quando ele pede para dar alguns palpites.

“Eu faço algumas considerações. É uma relação civilizada. Não tenho nenhuma dificuldade no meu relacionamento com ele, até porque nunca tive um relacionamento político próximo”.

Na entrevista, o ex-presidente também falou sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia, a crise envolvendo a Polícia Militar em São Paulo, a relação com governo federal e a possibilidade de alianças para as eleições de 2026.

Veja na íntegra.

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