Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Marcela Rahal

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista, já atuou em diversos veículos como repórter, editora e âncora de telejornais. Sempre cobrindo hardnews, nas editorias de política, economia e cidades. Blog de informação e análise do cenário político nacional.

Facções no Brasil já estão se ‘transformando em máfia’, diz secretário

Ao Amarelas On Air, Mario Sarrubbo, do Ministério da Justiça, alerta sobre a necessidade de se aprovarem medidas de combate ao crime no Congresso

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 abr 2025, 12h32 - Publicado em 7 abr 2025, 16h59

O secretário Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Mario Sarrubbo, afirmou que a situação da criminalidade no país é preocupante, principalmente, em relação às organizações criminosas. Em entrevista ao Amarelas On Air, de VEJA, Sarrubbo diz que o crime já mudou de patamar e agora pode ser classificado como máfia.

“Nós já estamos numa escala acima de uma simples organização criminosa, porque organização criminosa ela se organiza para cometer uma modalidade de crime ou duas. A máfia é uma instituição que comete várias espécies de crime, negocia com o Estado, se infiltra na sociedade civil, na política e assim por diante.”

Diante desse cenário, o secretário destaca a importância da aprovação da PEC da Segurança, que prevê a integração entre as polícias e o projeto antimáfia que passa a definir o que é uma, diferenciando de organização criminosa. As duas propostas ainda precisam ser encaminhadas ao Congresso. A expectativa é que o texto da PEC seja apresentado ainda nesta semana para os parlamentares e o outro projeto deve ser finalizado ainda neste mês.

Com a proposta de emenda a Constituição, Sarrubbo ressalta a necessidade de se ter uma legislação que integre todas as informações para o trabalho de inteligência da polícia. Isso seria o básico para se combater o crime, destaca. Funcionaria como uma espécie de SUS da segurança, em que os órgãos teriam acesso aos dados de forma unificada.

Continua após a publicidade

“A ideia é que, com a institucionalização do Susp (Sistema Único de Segurança Pública), a gente possa ter mecanismos mais efetivos para conseguir essa integração e buscarmos efetivamente uma política de segurança pública em nível nacional. Porque hoje nós temos várias políticas diferentes sendo executadas nos estados, sem uma unidade necessária. Então, o que se pretende com a PEC e com a constitucionalização do Susp é que a União possa estabelecer diretrizes’.

Segundo o secretário, a proposta, no entanto, não interfere na autonomia dos estados, que agora, de uma forma geral, têm apoiado a iniciativa, após mudanças que foram feitas no texto garantindo essa independência.

Veja a entrevista na íntegra.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.