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Marcela Rahal

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista, já atuou em diversos veículos como repórter, editora e âncora de telejornais. Sempre cobrindo hardnews, nas editorias de política, economia e cidades. Blog de informação e análise do cenário político nacional.

Decisão do Ibama não esvazia a COP, diz governador do Amapá sobre petróleo

Clécio Luís, que defende a exploração na Margem Equatorial, afirmou que usar a Conferência como ‘escudo teria sido um gesto de hipocrisia’

Por Redação 23 out 2025, 16h15 • Atualizado em 23 out 2025, 16h16
  • Às vésperas da COP 30, o governador do Amapá, Clécio Luís (SD), defendeu a decisão do Ibama de liberar a licença para a exploração de petróleo na Margem Equatorial — e rebateu críticas de que o anúncio, feito antes da conferência do clima, esvaziaria o evento. Em entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, o governador afirmou que o país agiu com “honestidade intelectual e transparência”, e que a antecipação da decisão mostra maturidade institucional.

    “Foi acertadíssimo liberar antes da COP. Seria péssimo para o Brasil e para o Ibama adiar a decisão apenas por conveniência política. O licenciamento seguiu critérios técnicos, ambientais e de segurança rigorosíssimos”, disse Clécio. Segundo ele, “usar a COP como escudo” teria sido um gesto de hipocrisia.

    O governador argumenta que o gesto do governo e do Ibama, longe de fragilizar o discurso ambiental brasileiro, reforça a credibilidade do país. “Ao contrário do que dizem, a decisão não esvazia a COP — ela fortalece o Brasil no debate global. Mostra que tratamos o tema com franqueza e responsabilidade. Vamos à conferência sem esconder nada”, afirmou.

    Clécio lembrou que o licenciamento não trata de exploração, mas de pesquisa. “O Brasil tem o direito e o dever de conhecer seu subsolo e suas riquezas. O petróleo é um mineral estratégico para o país e para o mundo”, destacou. Ele também ressaltou que a Petrobras, responsável pelo projeto, “é a NASA dos brasileiros” — uma empresa símbolo da capacidade tecnológica nacional.

    Na avaliação do governador, a liberação antes da conferência evita ruídos e reafirma a coerência da política ambiental brasileira. “O Brasil cumpre seus compromissos internacionais, é signatário do Acordo de Paris, avança em práticas sustentáveis e ainda assim precisa garantir desenvolvimento. Não somos os vilões do clima”, disse.

     

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