Barroso defende “limites” para as big techs e Pacheco cita “obscurantismo”
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O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, defendeu a regulamentação das big techs e disse que tudo precisa de limite. Durante participação no Brazil Economic Forum, evento promovido por Veja e pelo LIDE, em Zurique, na Suíça, o magistrado reconheceu que é difícil dizer até onde pode ir a regulação das grandes empresas de tecnologia, mas que ela precisa acontecer. Barroso também criticou o autoritarismo, citando que as redes “não podem servir para convocar a população a invadir prédios públicos” (uma alusão ao 8 de Janeiro).
Ainda no Fórum, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ressaltou em vídeo a importância do cuidado e do zelo constantes das instituições, dos Poderes e da sociedade com a democracia. Segundo o senador, “estamos vivendo tempos incertos, muito sombrios, de certo obscurantismo, de um saudosismo de coisas do passado que foram muito ruins para a sociedade. E ainda destacou que é importante que o país possa se unir para fazer o enfrentamento devido ao combate a esse retrocesso.
Em entrevista ao Ponto de Vista, de VEJA, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, afirmou que o partido não vai mudar sua posição, caso o presidente da Câmara, Arthur Lira, vire ministro do governo federal e que não gostaria que isso acontecesse. O parlamentar ainda afirmou que em “hipótese nenhuma” o PP apoiaria Lula em 2026, como cobrou o presidente a seus ministros em reunião na última segunda-feira, 20. O petista pediu aos ministros que compõem o governo que trouxessem seus partidos para apoiá-lo no Congresso e nas próximas eleições. Acompanhe o Giro VEJA.